A Filha da Deusa.

Capítulo 7.

Layon.

Agora era fato, realmente eu estava casado e condenado a um casamento infeliz e amargurado.
Analiso Tiffany se servir de duas taças de vinho e entorna-las garganta abaixo, já estávamos em nossos aposentos, e fazia meia hora que eu estava paralisado na minha poltrona observando a minha esposa vestida apenas com uma transparente camisola se embriagando de vinho.

__Realmente precisa se embebedar? Imagino que seja torturante ter se casado comigo.

Digo com uma voz arrastada, tanto pelo cansaço físico que meu corpo se encontrava.
Ela arregala os olhos, percebo que a constrangir com minhas palavras, então pausadamente ela coloca a taça pela metade na mesinha, e se aproxima com passos incertos em todo tempo encarando friamente os meus olhos sem desviar uma única vez.

__Não vejo esse casamento como uma tortura, mesmo ciente que esse pensamento seja seu, majestade.

E após essas palavras, Tiffany me surpreende tirando com um único gesto a sua camisola, se ajoelhando aos meus pés totalmente nua.

Seu corpo era perfeito, esculpido graciosamente com traços tão delicados e angelicais, qualquer homem cairia aos seus pés com louvor.
Mas para o azar dela, eu não seria esse homem.

__Deite-se na cama.

Digo no meu tom de voz mais frio possível e noto o quanto ela se desconcerta por isso
Deito por cima dela, posso sentir o calor que emana do seu corpo, o desejo tão feroz no olhar, uma súplica silenciosa que eu a possuísse.

Eu poderia quebra-la em mil pedacinhos, fazer de sua primeira noite de casada um verdadeiro inferno.
Mas eu seria totalmente burro se eu fizesse dá minha rainha uma inimiga.
E esse nunca foi o meu plano.

Inspiro o ar em minha volta, e gentilmente distribuiu beijos por cada parte do seu corpo ouvindo seus baixos gemidos, me sentindo satisfeito ao ver o quanto ela se contorcia quando chupei-lhe os mamilos.

O arroma dela era doce, era perfeita em tudo, beijo os lábios dela e percebo pela inexperiência que era seu primeiro beijo, não entendo porque justamente reparei isso, afinal eu não era para me importar.

__Se doer quero que você me diga, não quero que suporte calada para me agradar, essa é sua primeira noite então a prioridade aqui é eu lhe agradar e não você a mim.

Me comovo ao ver uma lágrima sua desce-lhe pelo rosto, ela me olhava com gratidão e admiração, pude perceber que ali se encontrava uma mulher que nunca experimentara alguma forma de amar ou ser amada .
Em meus braços eu a fiz conhecer esse puro sentimento.

Quando terminei o ato conjugal, me senti satisfeito comigo mesmo, ao ver uma mulher sorridente ao meu lado que aprendia a me olhar com admiração e não mais com medo.

__Rei Layon..

___Apenas Layon, quando estivermos sozinhos podemos ter essa intimidade de nos chamarmos apenas pelo primeiro nome.

__Tudo bem... Layon, eu quero te agradecer por ter sido um cavalheiro na minha primeira vez. Eu juro que pensei que você fosse ser rude e agressivo.

Afago seus cabelos, mais evito de a olhar nos olhos, me concentro apenas na pintura do teto do quarto.

__Não tenho pra que ser rude ou agressivo com você, a não ser se você assim fizer por merecer. Já que não podemos fugir deste casamento, tudo oque nos resta fazer é tentar dar certo.

Pasmo com que ouço a seguir.

__Eu o amo, o amo desde quando éramos crianças. Mas sei perfeitamente bem que não sou conrrespondida dá maneira que eu gostaria, mas me contento em você me tratar assim com tanto respeito e carinho.

Não consigo dizer mais nada, sou paralisado com suas palavras.
Fecho meus olhos dando a entender que já estou dormindo, e durante toda a noite foi a imagem de Luigi que vinha me atormentar.

Eu estava preso entre a cruz e a espada.