Prólogo

8.9K 233 105
                                    

- Ei dude, sua mãe tá lá embaixo te esperando - disse chaz adentrando no meu escritório, olhei feio para ele porque ele sabe muito bem que não gosto que entre no meu escritório sem bater.

- Da próxima vez que entrar assim sem bater, arranco sua mão fora. Avisa a ela que já vou - disse ríspido ele revirou os olhos e saiu.

Estou de cabeça cheia e ainda vem minha mãe para me azucrinar nessa porra.

Desci a vendo na sala sentanda.

- Oque quer? - perguntei grosso.

- Saudades de você também meu filho - disse ela fazendo eu revirar os olhos - bom, eu queria conversar com você.

- Já está conversando - disse simples botando whisky no meu copo.

- Justin, é serio! - disse ela chamando minha atenção, bufei e me virei para ela.

- Tá Patrícia, fala oque veio conversar de tão sério comigo - Disse e ela respirou fundo.

- Eu sei que seu jeito de vida não é certo e é perigoso....

- Ah sério? Depois de anos vai vim com esses papos de novo, eu já disse que...

- Deixa eu terminar Justin! - me cortou revirei os olhos bufando - é sobre sua irmã, sei que vocês não se vêm desde os 13 anos de idade, eu quis manter ela fora disso, do novo modo de vida que você tinha escolhido, você sempre nos manteu seguras e longe, mas acontece que agora eu preciso que mantenha ela segura com você porque você sabe fazer isso melhor do que eu, eu preciso viajar por 1 ano ou talvez até mais, e não vai ter como eu mante-la segura, levá-la comigo pode ser perigoso...

- Tá mãe, vai direto ao ponto! - disse e ela me olhou irritada.

- Quero que cuide de sua irmã para mim, até a minha volta por fa...

- Nem pensar! Não mesmo, não vou ficar cuidando de uma ninfeta mimada, eu ponho alguns seguranças com vocês - disse e ela bufou.

- Justin, eu imploro, é a trabalho e eu não posso ficar andando com seguranças para cima e para baixo, eles não podem sonhar que meu filho é um ganguester, eu dei muito duro por esse trabalho Justin e não vai ser o seu jeito de viver que vai tirar isso de mim, sempre sonhei com isso desde a minha adolescência, eu grávida de você nunca deixei de estudar e me dedicar, se não fosse por você ter escolhido ser um mafioso eu não teria que deixá-la mas como você é e um dos grandes os que querem sua morte fariam de tudo para te atingir,inclusive matar ou sequestrar alguém da sua família - disse ela me fazendo travar o maxilar,já estava ficando nervoso - olha, você vai cuidar dela direito, eu sei disso, por isso estou aqui...

Bufei e bebi mais um gole do meu whisky.

- Se a pirralha me der problemas eu não respondo por mim...

- Obrigada meu filho,muito obrigada mesmo - disse ela aliviada e satisfeita.

- Que dia ela vem? - perguntei.

- Amanhã - disse e eu a olhei incrédula.

- Sério? Já?

- Querido eu preciso organizar minhas coisas...e afinal ela é sua irmã, vocês não se vêm a anos, não sente saudades?

- Não - disse grosso fazendo ela negar com a cabeça - ela nem é minha irmã de verdade.

- É sim! Não fique falando isso, ela pode se magoar - disse e eu revirei os olhos dando se ombros.

- Ela sabe que é adotada, por que ela iria ficar magoada se ela já sabe?

- Chega Justin, vou indo - disse e me deu um beijo na testa a olhei com a testa franzida - e ela não é mais uma "pirralha", se você soubesse as coisas que ela vêm fazendo...

Revirei os olhos mais uma vez.

- Pulando amarelinha?

- Haha, muito engraçado, vou indo querido, se cuida e obrigada - disse pegando sua bolsa e logo saindo.

Subi novamente, hoje ainda era quinta e daqui a 1 mês iniciaremos o plano para assaltar o melhor banco de Nova Iorque.

Por enquanto iriamos só relaxar a mente,muita tensão sempre estraga as coisas,precisamos estar de mente limpa. Sem problemas alguns oque é meio difícil já que Eliot Jhons vive no meu caminho mas logo logo isso mudaria.

E ainda para completar, vou ter que servir de babá da Julieny, eu não queria admitir mas eu devo isso a minha mãe, infelizmente.

Não vejo a pirralha desde os meus 17 anos ela tinha 13, nos meus 17 foi quando eu entrei pra vida da máfia.

Hoje ela deve ter 16 ou 17, essa fase é a pior, não vou ter cabeça para aturar namoradinhos ou chiliques, Sinto que ter ela aqui não vai dar boa coisa.

Foolish Love Onde histórias criam vida. Descubra agora