Sequestrada Pelo Amor (Uma Vida em Cativeiro)

!DESEJOS!

FELIPE...

Passei horas observando Danyella dormir. Seus olhos fechados, seu corpo imóvel... Sua pele brilhando com a luz da lua, que suavemente atravessa a janela. Eu esperei muito por esse momento... Tê-la só pra mim. Poder toca-la, senti-la. Não consigo desviar os meus olhos... Tudo nela é perfeito.

De repente, sua respiração se altera e seus olhos se abrem. Aquelas lindas bolinhas castanhas me encaram. Seu corpo se encolhe.

   - Não tenha medo... Não vou machucar você. - Minha voz sai fraca. Por que tudo ao meu redor muda quando ela me olha? O meu corpo treme, clamando por ela. Minha voz falha, com medo de uma simples palavra magoa-la.

   - O que está fazendo? - Danyella se ajeita, sentando na cama, suas costas apoiadas na cabeceira acolchoada. Me afasto um pouco. Eu sei que fui eu quem fez isso com ela. Atirei em sua perna. Mas fiz isso porque eu a amo. Porque quero ela segura.

   - Estava te observando... Fica ainda mais encantadora dormindo.

   - Não gosto quando fica me olhando... É desconfortável.

   - Obras de arte merecem ser admiradas.

Danyella me olha por um momento, seus olhos me analisam. Seus lábios se contraem, junto com suas coxas. Ela está com desejos. Quer ser possuída. Ela sabe que eu percebi, que sei exatamente o que ela quer... Com o coração pulsando na garganta, resolvo quebrar o silêncio.

   - No que está pensando, Danyella?

   - Eu... - Ela desvia os olhos, seu rosto ficando vermelho como um tomate.

   - Não tenha medo de demonstrar seus desejos... - Me aproximo dela, sentindo a tensão que exala de seu corpo. - Eu sei o que você quer. Posso sentir...

Ela volta a me encarar, seus olhinhos me analisando. De repente, suas mãos pousam no meu rosto, um toque suave e delicado. Deixo Danyella explorar, suas mãos tocando cada parte do meu corpo. Me controlo para não afasta-la de mim, para não empurra-la contra a parede e lhe dar uns bons tapas. Por fora estou calmo, meu Humano está calmo. Mas meu Lobo interior está fervendo. Ele não suporta ser tocado. É egoísta demais para entender.

A cada toque, Danyella se aproxima ainda mais. Seus lábios entreabertos, sua respiração ofegante. E a cada toque, meu pau lateja ainda mais... Desejando o seu toque também.

   - O que você quer, Danyella? - Minha voz sai rouca. - Quero que me fale exatamente o que você quer.

   - Eu quero... - Ela me encara.

   - O que você quer?

   - Quero... Fazer amor...

Era isso o que eu queria ouvir. Cuidadosamente, tomando cuidado para não tocar em sua perna machucada, deito Danyella na cama. Beijando cada centímetro do seu corpo, tiro o roupão rosa que ela está vestindo e o jogo longe. Os poucos seguranças que estavam no quarto dessem as escadas, nos deixando sozinhos. Danyella continua me tocando. Agora, suas mãos estão em meus cabelos. A sensação é maravilhosa. Mas por dentro... O Lobo está quase rasgando a minha pele... Comendo cada pedaço da minha carne. Posso ouvi-lo mastigando... Posso ouvir seus pensamentos... Ele a quer. Ele quer possuí-la. Ele não vai tomar conta de mim. Não vou deixá-lo assumir o controle. Nunca mais.

Me levanto e observo seu corpo nu e perfeito. Com calma, abro cada botão da camisa, deixando ela cair no chão. Depois me concentro em tirar a calça, me controlando para não pular em cima de Danyella e fôde-la até não aguentar mais. Mas Danyella quer fazer amor... Então ela vai ter o que quer. Assim que me livro da cueca, deixando meu pau livre e ereto, me ajoelho e puxo Danyella mais para a beira da cama. Apoio suas pernas em meus ombros e gentilmente passo os dedos por sua entrada. Beliscando seu clitóris, sinto o prazer de vê-la gemendo. Seu corpo se contraí de prazer. Sua entrada ficando ainda mais molhadinha a cada momento. Coloco dois dedos dentro dela, quentinha e macia. Danyella arfa de prazer.

   - Quero que me mande parar... Não goze. - Minha voz está cada vez mais grave. Coloco mais um dedo, começando o movimento de vai e vem. - Me mande parar, Danyella.

   - Pare... - Ela joga a cabeça pra trás.

   - Qual é a palavra mágica, Danyella?

   - Pare... Por favor...

Tiro os dedos e me abaixo, lambendo seu clitóris, enfiando a língua em sua entrada. Seu gosto é delicioso. Não demora muito para Danyella explodir em minha boca. Me levanto e seguro meu pau com força_ele ainda está rasgando a minha pele. Entro nela. Me movimento devagar, aproveitando o momento. Danyella geme, se contorcendo embaixo de mim.

   - Vamos, Danyella.

Em questão de segundos, explodimos.

(NÃO É ROMANTIZAÇÃO DE ABUSO. ESTÁ OBRA É BASEADA NA SÍNDROME DE ESTOCOLMO, QUANDO VOCÊ SE APEGA A ALGUÉM QUE LHE FEZ MAL)

SE VOCÊ SE SENTE SENSÍVEL COM ESSE ASSUNTO, POR FAVOR, NÃO LEIA!

SE VOCÊ VIVENCIA QUALQUER SITUAÇÃO PARECIDA, POR FAVOR, PROCURE AJUDA. VOCÊ, MULHER, NÃO MERECE ISSO.

AQUI É APENAS UMA HISTÓRIA.