!CHEGOU O GRANDE DIA!

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FELIPE...

   - Por quanto tempo? - Pergunto. Dou mais uma olhada no relatório em cima da mesa.

   - Eles não informaram... Duvido que queiram mesmo fechar negócio. - Roberto sorri com seus dentes extremamente brancos. Faz menos de uma semana que ele fez clareamento. Roberto é um dos meus sócios, é casado há 10 anos e tem três filhos, todos homens. Mas sua vida não é um mar de rosas. Cristina, sua esposa, tem leucemia e já está no estado terminal. Os médicos já desistiram, então todos estão esperando ela morrer.

   - Precisamos desse Contrato. Se conseguirmos, vamos levar Hotéis D'avilla para São Paulo. Assim que eu chegar na Suíça, vou solicitar outro Relatório.

   - Você ainda não disse o que vai fazer na Suíça...

Ninguém sabe sobre a minha obsessão por Danyella, a não ser os meus seguranças, que vão me ajudar. Hoje é o grande dia.

   - Tenho alguns negócios lá... - Sorrio.

   - E quanto tempo vai ficar fora?

   - Eu não sei... Vai depender de como as coisas forem por lá. Mas vou continuar trabalhando.




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Estamos estacionados em frente ao número 315 da Rua Luís Felipe Serra, em Vargem Grande, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Estamos esperando o momento certo para agir. É uma Rua sem Saída, então não podemos cometer erros. Há poucas pessoas na rua, apenas uma família conversando em frente de casa. São 4 pessoas, dois adultos, um homem e uma mulher, e duas crianças, um casal. Eles conversam animados. Depois de um tempo, a família entra em casa. Assim que a porta da casa se fecha, viro o vidro de Clorofórmio no lenço, molhando o tecido branco com o líquido forte. Abro a porta da limousine e caminho lentamente até a porta do número 315. Antes de bater na porta, dou uma olhada ao redor. Meus seguranças já estão preparados. Dou três batidas na velha porta de ferro, a ferrugem toma conta de quase tudo.

A mulher mais linda desse mundo abre logo em seguida. Danyella está vestindo uma calça de moletom vermelha, que tenho certeza que é uns 4 números maior que ela, e uma camiseta surrada na cor azul. Antes que ela possa dizer alguma coisa, avanço e coloco o lenço sobre o seu nariz. Ela se debate um pouco, mas logo desmaia. A ergo e coloco em meus ombros, atrás de mim, os seguranças trancam a porta do velho puxadinho. Na minha frente, os seguranças abrem a porta da limousine, e assim que entro, ela se fecha. Coloco Danyella no banco, largo o lenço e pego a toalha preta, enquanto Carlos pega as cordas e começa a amarrar as pernas e os braços de Danyella. Coloco a toalha em sua boca e a limousine começa a andar.





(NÃO É ROMANTIZAÇÃO DE ABUSO. ESTÁ OBRA É BASEADA NA SÍNDROME DE ESTOCOLMO, QUANDO VOCÊ SE APEGA A ALGUÉM QUE LHE FEZ MAL)

SE VOCÊ SE SENTE SENSÍVEL COM ESSE ASSUNTO, POR FAVOR NÃO LEIA!

SE VOCÊ VIVENCIA QUALQUER SITUAÇÃO PARECIDA, POR FAVOR, PROCURE AJUDA. VOCÊ, MULHER, NÃO MERECE ISSO.

AQUI É APENAS UMA HISTÓRIA.

Sequestrada Pelo Amor (Uma Vida em Cativeiro)Onde histórias criam vida. Descubra agora