Haniel

13. Terror

O relógio marcava meia noite em ponto. Era a hora de dar início ao ritual para abrir as portas do inferno e trazer Belzebu para a terra.

Amon, um demônio encarregado de matar sete garotas virgens entre 15 e 18 anos, tinha uma tarefa que não era fácil, pois os anjos caídos sabiam que Deus iria mandar anjos de luz para batalhar contras os cavaleiros das trevas, em defesa das garotas.

 - Está pronto meu querido... - ecoava a voz de Tanira no ouvido de Amon.

 A soberana encontra-se em frente ao portão de sua mansão, junto com seu servo, Amon , em baixo de uma árvore de carvalho.

Uma presença demoníaca assolava aquele lugar, era de dar arrepios, pavor, pânico. Dava para ouvir gritos de desespero de dentro da mansão, gritos causados por assombrações demoníacas,  era de dar medo.

Caro leitor, você Já presenciou um acontecimento sobrenatural? Se a a resposta for "sim" você deve saber a verdadeira sensação do terror, se a resposta for "não", saiba que um dia o mundo espiritual virá ao seu encontro.

Amon colocou o pé na calçada, seu extinto do maldade irá lhe guiar até as garotas certas, ele não está sozinho, mais de cem soldados das trevas está com ele, sombras negras, grandes e fortes com assas pretas e olhos vermelhos, os cavaleiros das trevas usavam, espadas, lanças, arco e flechas e de diversos tipos de objetos mortais, as espadas eram vermelhas brilhantes como brasa ardente para lutar contras as criaturas divinas do céu que vinhesse cruzar o caminho deles.

A primeira vítima, uma garota de 16 anos, saudável, feliz, como as demais adolescentes. Ela dormia em seu quarto, sozinha, seus pais dormiam no quarto ao lado, tudo parecia normal, até ela ouvir passos como de alguém subindo a escada da sua casa.

Eram passos fortes, faziam barulho, "TOC, TOC, TOC". Ela se levantou da cama com medo e trancou a porta do quarto na chave. 

A garota tirou o celular do bolso e procura o número da polícia, ela pensava que tinha um intruso na sua casa, mas na verdade era Amon subindo suas escadas. Mesmo Amon no corpo de um humano, ele conguia usar seus poderes demoníacos para destravar fechaduras e atravessar portas e paredes.

 Por incrível que pareça os pais da garota não ouviam nada, é como que eles estivessem sendo controlados por alguma entidade do sono, um espírito demôniaco os controlando.

Amon tenta abrir a porta do quarto, para apavorar ainda mais a garota, o trinco roda, fazendo barulho, ela entra em pânico e começa a gritar.

 - Meu Deus o que está acontecendo, socorrooo! - ela fica em choque por ninguém escutar seus gritos. Um frio invade o seu quarto. A garota era morena, com longos cabelos com cachos bem formados, com uma pele linda, como uma seda, bonita de mais para morrer.

Ela se cobre com lençol. A chave que estava na fechadura gira como que uma mão invisível estivesse destrancando a porta, a porta abre sozinha e  Amon entra com postura e bem educado.

Ele olha ao redor e por incrível que pareça os anjos de luz não estavam protegendo esta casa, isto é muito suspeito.

 - Não tenha medo princesa, olhe para mim - disse Amon sentando ao lado da garota na cama.

A moça tira o cobertor da cabeça e vê a coisa mais feia que ela já viu na vida, os olhos de Amon!

O anjo caído olhava para ela com os olhos vermelhos, ele tampou a boca dela para abafar os gritos, a garota se debatia na cama, tentando fugir mas todos os seus esforços eram em vão.  ele tirou uma faca cor de prata da cintura e enfiou no pescoço dela, perfurando cada vez mais fundo, ela se afogava no seu próprio sangue na cama, era o que ele queria, sangue para o ritual.

Tanira destava tinha indo as pressas para um cemitério em frente a um espelho grande e largo com bordas de prata, diante do espelho havia uma tigela de barro no chão, rodeada de velas. Do lado direito da soberana estava um corpo de um homem grande e moreno, era o Alexandre o sujeito que tinha sido levado para a mansão de Tanira.

O recipiente de barro começou a encher-se de sangue sozinho, minava sangue de baixo para cima de uma forma sobrenatural, mas parou até fica com uma certa quantidade, isso significa que aquele sangue é da primeira garota. A tigela só vai estar cheia quando as setes moças virgens estiverem mortas.

No espelho não só tinha reflexo de Tanira, mas de um outro ser falando com ela. Ele era feio, queimado, seu corpo fumaçava, com cabeça de bode, barbicha, mãos e abdômen humano, grandes asas pretas e cascos de bode.

 - A hora se aproxima. Eu estou chegando...- disse Belzebu com uma voz grossa. O espelho tremia quando ele falava atravéz do reflexo.