Esquadrão

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Jesy e Perrie acordaram tarde, na manhã seguinte. Isabell já havia ido ao seu médico, e contava a Perrie, sobre a o sexo do bebê. Seria um menino. Perrie, então, contou-lhe do sonho. Isabell acabou adorando o nome.

- Jesy querida, não deixe mais, as suas roupas pelos corredores. Eu quase caí,
quando tropecei em sua jaqueta, essa manhã. - Janis dizia, olhando pra ruiva que gargalhava, enquanto Perrie ficava vermelha. - E Perrie, o seu vestido está lá na lavadora. -Perrie, agora, parecia um pimentão.

- Mamãe, será que pode preparar um jantar especial, para nós? Tenho um anúncio, para fazer. - Janis sorriu, sabendo o que viria. - E Lucy, eu quero a sua presença, nesse jantar - Lucy sorriu, como a mãe da Jesy.

- Perrie, já acabou o seu café? - Ela assentiu. - Então, leve isso, por favor. - Lucy entregou um saco de lixo, pra Perrie.

- Tá bom. - Pegou o saco e saiu.

Perrie estava em frente a casa, colocando o saco no latão de lixo, quando dois homens, parecendo uns brutamontes, chamaram por ela.

- Perrie Louise Edwards?

- Sim? - Respondeu, distraída. Mas, logo lembrou que não devia se identificar, daquela forma. Era tarde demais. Ao se virar-se, sentiu um pano em seu rosto, o que a fez desacordar, na hora. Ela foi segurada por um dos homens, que a amarrou e cobriu sua cabeça, eles a colocaram no banco de trás e partiram, com o carro. Só não imaginavam, que toda a sua ação, estava sendo vista por Billi, o jovem garoto gordinho, que entregava os jornais.

A campainha tocou e Isabell, Jesy e Lucy, que estavam na sala, encararam a porta.

Janis foi até lá e se deparou com o Billi, todo desesperado.

- Senhora Nelson. - Disse, assustado. Janis sorria pra ele.

- Sim, Billi. O que foi? Por que está assim?

- Eu vi... Dois homens fortões, levarem aquela moça bonita, a loira. Levaram ela daqui. - Ao escutar isso, Jesy se levantou do sofá e foi até lá. Ela viu, o saco de lixo jogado no gramado e nenhum sinal da Perrie. Olhou desesperada, pro garoto.

- Pra onde eles foram? Você viu os rostos deles? Qual era o carro? - Ela apertava-lhe os braços.

- Eu não sei. Eu só vi eles arrastando ela, até o carro. Ela estava apagada. Era... Um carro preto. Bem reluzente.

- Jesy, solte o garoto! - Janis ordenou.

- Droga!!! - Ela soltou o Billi e socou a parede.

Lucy ligava pra polícia. Jesy andava de um lado pro outro, sem saber o que fazer.

Mesmo depois daqueles meses, eles não desistiram. Ela tinha certeza. Só podia ser eles.

- Foi a A.D.M.C. - Disse, pra si mesma. Então, pegou o carro e saiu.

Horas depois e Jesy já estava enlouquecendo, andava de um lado a outro na sala, havia agentes por toda a casa e nenhum deles, informava nada sobre a loira. Rodou a cidade por vários minutos, mas logicamente, não viu nada demais. Muito menos o carro preto, reluzente, que o garoto lhe descreveu.

- Vocês sabiam, que ela era uma foragida? - A Agente Sarah, perguntou ao lado do seu companheiro, Danny.

- Ela não era foragida. Ela estava sendo injustiçada. Pra ser uma foragida, precisa-se ser uma criminosa. - Jesy encarava a pequena policial. - E até onde eu sei, a minha namorada não fez nada, de errado.

- As vezes, erramos com as pessoas, senhorita Nelson. - A mulher disse, cínica.

- Ela não. Sabe, como eu sei? Porque, passei com ela, os piores dias da minha vida. Porque, eu via nos olhos dela, que ela só queria estar com a família. E você, que nem ao menos tentou, pesquisar alguma coisa em relação a ela, faz acusações. - Se exaltou. - Vocês estão fazendo o que, aqui? Ela não está aqui! Por que não vão procurar, por alguma câmera, que possa ter gravado, algo? Assim, saberemos a porra da placa do carro. Com sorte, identificamos alguém! Mas, tudo bem. Já que, não estão afim de fazer isso, por que estão me prendendo aqui? Que porra de policiais, são vocês?

Apocalípse (Pesy)Onde histórias criam vida. Descubra agora