Wonder Nelson

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A ruiva observava, a rua pela janela do quarto. Estava para anoitecer. Havia terminado o banho. Não csiu neve durante o dia. Sua rua continuava deserta. Nenhum zumbi, era visto. Começou a imaginar como,  estaria as outras ruas. Devoa estar da mesma forma. Completamente vazias.

O dia foi longo para ela ali dentro. Leu, cochilou algumas veses, usou a internet por míseros minutos, poupando o gerador. Falou com Janis. Ela estava bem, porem preocupada. Jesy deu risada, com o quão bem, sua mãe a conhecia. Era como se ela soubesse, que havia saido pela manhã. No fundo ela sabia, mesmo.

Jesy, entediada fica ali sentada, so imginando o que acontecia pela cidade, e sedenta por um pouco de adrenalina, resolveu que sairia novamente. Sabia que era arriscado. Se não tivesse tão calmo nas outras ruas, chamaria atenção para si, entao acabaria suas sadinhas, que mal começaram, mas nao podia evitar, tinha que sair.

Se vestiu apropriadamente, e foi pegar sua pistola. Estava carregada. Levaria um pouco de munição, por precaução. Depois de um tempinho, olhando para seus equipamentos, decidiu que levaria também, um binóculo e uma lanterna. Com o celular no
bolso, e um fone no ouvido, colocou uma música. Estando preparada, abriu a porta,
sorrindo.

Pensou em ir para o lado oposto, ao que foi, pela manhã. Mas, desistiu e refez seus passos. Virou a esquina. Nada era visto. Andava devagar e muito atenta. Com a música Fury of The Storm da Dragonforce, tocando em seu fone de ouvido. Quando deu por si, já virava outra esquina. E então, começou a caminhar, um pouco mais rápido. Sabia que haviam algumas lojas, na próxima rua. Queria ver a movimentação, por lá. Ficou parada na esquina dessa rua, encostada na parede.

Escurecia cada vez mais. Parecia que ia nevar, logo. Não tinha muito tempo. Observou a rua. E lá os viu. Olhou ao redor, mais nada. Pegou o binóculo e o posicionou para ver melhor o que acontecia.

- Pai, abrimos ou não?

- Temos que sair, Jon.

- Então, vamos logo, já tem cinco! E... Parece estar vindo outro. - Olhava pela porta de vidro, os zumbis batiam, sem parar. A qualquer momento, quebraria. Os dois suavam, tentando a todo custo, manter a calma.

- Tá. Vamos lá. Pega. - Jogou um taco de beisebol na direção do filho. Estavam ali, há quase meia hora. Ficaram encurralados, tão de repente.

- No três, nós abrimos!

- Tá. Um. - Jon, começou a contagem. Agarrou o taco com força, olhando pra porta.

- Dois. - Alexandre posicionou a mão na maçaneta. - Três. - E abriu a porta.

Jon saiu da loja, empurrando três zumbis. Acertou um na cabeça, ele caiu.

- Uhuul! - Comemorou, animado. Conseguiu empurrar outro pra mais longe, se esquivando do terceiro.

Alexandre se viu tentando conter, os outros dois, que entraram na loja, um atrás do outro. Acertou o da frente duas vezes, na cabeça. Ele caiu. Quando olhou para fora, Jon estava caído no chão, e havia um zumbi em cima dele. Viu o zumbi a sua frente, avançar bem
rápido. E não conseguia empurra-lo pra longe, para assim, acerta-lo com o taco. Então, colocou o taco como limite, deixando que ele o mordesse. Ali, bateu o desespero, precisava se salvar, para salvar o filho.

Jon, tentava de toda forma tirar o zumbi de cima. Mas, ele era tão pesado. Não parava de avançar com a boca, em sua direção. Sabia que uma só mordida, seria letal. Porém, não conseguia dete -lo de jeito nenhum. Logo, começou a perder as forças. O zumbi já estava perto de sua jugular, quando escutou um tiro, e viu sangue, voar em seu rosto. Empurrou o zumbi, e ao olhar para cima viu uma mulher morena, com uma pistola em mãos. Ela se virou bruscamente e atirou em outro zumbi, que estava bem perto dela. Não o tinha visto. Aquele teria sido seu fim. Viraria comida de dois zumbis, ao mesmo tempo.

A viu se aproximar da porta da loja e atirar no zumbi, que dava trabalho ao seu pai. Ao se levantar, Cal limpou rapidamente o rosto. E ficou hipnotizado, por aquela mulher, que não sabia quem era, nem de onde veio, mas que não pensou duas vezes, antes de salva-lo. Ela seria sua nova heroína. Literalmente, a nova Mulher Maravilha, ao seus olhos.

- Meu Deus. Obrigada! - Alexandre se aproximou da mulher.

- Tudo bem. - Ela disse.

- Caramba! - Jon estendeu a mão para ela. - Muito obrigada. Eu estava ferrado com aqueles caras. - Apontava para os zumbis, caídos no chão. - Você é minha nova heroína. Mulher Maravilha!

- Que isso. - Ela deu risada. Alexandre olhou preocupado, para os outros zumbis que se
aproximavam. Eram três.

Assistiu a mulher mirar em um e atirar. Acertou em cheio, na cabeça. Ele já tinha certeza, de que ela era da polícia. Jon se mantinha boquiaberto, enquanto ela atirava nos outros dois.

- Agora, devíamos ir embora. - Ouviram ela dizer.

- Você tem toda razão. - Alexandre concordou. - Está a pé?

- Não. Não. Moro aqui perto. Boa sorte, pra vocês. - Acenou pra eles, já começando a andar.

- Você também! - Jon dizia acenando de volta.

Jesy  sorriu e apressou o passo. Recarregou a arma na esquina. Podia encontrar mais alguma surpresa, no caminho de volta. Ela decidiu pegar uma rota diferente. Iria pelo outro lado, da sua rua. Já estava aquecida e pronta pra outra. Sorriu com a sensação boa, que sentia. E no caminho, um barulho chamou sua atenção.

Foi se aproximando da casa, e o viu. Estava encolhido, perto da escada. Abriu a grade e entrou, se abaixando ao lado dele. Parecia normal. Não tinha ferimentos. Tocou nele, que choramingou. Estava com frio. E faminto. O acariciou, um pouco. Quem poderia ter abandonado o bichinho, daquele jeito? Que pelo menos, o deixasse dentro de casa.
Pegou o cachorrinho e o deitou em seu braço, como se fosse um bebê, tentando aquece-lo. Assim, o levou pra casa, rapidamente. Já que começou a nevar.

-Você está com fome? - Pegava uma vasilha, em sua cozinha. - Está né? - O assistiu comer. - Awn... Você é tão fofo. Qual seria o seu nome? Bom, não importa. Precisa de um novo. Fico imaginando, a quanto tempo, você estava lá fora. - Alisou seu pelo, que era limpinho e macio. - Talvez, você tenha percebido, que o mundo tá meio maluco. Estamos passando por uma crise. - Riu. Ficou por um tempo, pensando em um nome. - Acho, que seu nome vai ser Reggie. Curtiu? - Ele lhe olhou. Jesy entendeu aquilo, como um sim. Quando ele terminou de comer e beber, os dois, foram para o quarto, ficar quentinhos, entretendo um ao outro.

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VOLTEIIIII SE TIVER ERROS JA PEÇO DESCULPAS

Apocalípse (Pesy)Onde histórias criam vida. Descubra agora