Surpresa

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O Doutor Die estava em seu escritório, com uma junta médica. Já estavam com a Perrie, há quase um mês. E as novas informações que chegavam, não alegravam o doutor.

- Como assim, não conseguiram a vacina ainda? - Ele socou a mesa.

- Doutor, entenda, a vacina está presa ao DNA dela. Tentamos de todas as formas, isolar ou refazer, a partir do sangue. - Ele olhava pro doutor, receoso. - Mas, toda cobaia que recebe o sangue dela, morre.

- E como vamos distribuir uma vacina que, pode nos render o controle do mundo, se não conseguimos tê-la, nas mãos? - Estava, cada vez mais nervoso. - Sabe o quanto gastei, pra tê-la aqui?

- Doutor... - Uma mulher, se intrometeu. - Poderíamos usar, células tronco.

- Mas, como vamos conseguir tais células, Doutora Maria? - Die lhe deu atenção.

- Há um certo tempo, me afastei por estar grávida, e o nosso grupo de pesquisa, perguntou se eu não gostaria de guardar as células tronco, do meu bebê, para problemas futuros. - Ela sorriu, diabolicamente. - Se está na senhorita Edwards, a vacina irá passar prascélulas tronco, do bebê que ela gerar.

- Ótima ideia! - Algo se iluminou, na cabeça do Die. - E já temos até o doador. - Disse, enigmático.

Após algumas horas, a reunião foi dada como encerrada, o Doutor Die pediu pros os médicos obstetras, irem a sua sala e prepararem todo o procedimento, para a inseminação.

- Quando foi a última menstruação? - Um dos médicos perguntou, pra enfermeira, que cuidava da Perrie, na mansão.

- Há duas semanas. Entrou no período fértil, há três dias. Amanhã... Será o melhor dia, para a inseminação. - Ela disse.

- E como está a alimentação, dela?

- Ela está forte. Se alimenta, muito bem.

- Ótimo. Então, você lhe dará uma dose hormonal, para aumentar a ovulação e amanhã, faremos a inseminação. Já sabemos, quem é o doador? - Ele olhou pro Die.

- Sim. Pegue a amostra 369.

O médico olhou em seu tablet, e viu de quem era a amostra.

- Uma amostra sua, Doutor? - Olhou pra ele, que estava se sentando atrás de sua mesa.

- Sim, o bebê terá o meu DNA. - Sorriu. - Digamos que, mudei os meus planos. Ganhei novas perspectivas, com a sugestão da Doutora Maria. - Se levantou e foi até a sala de máquinas. - Levem todos os equipamentos, para uma inseminação, lá pra minha casa.

- Como? - Perrie estava perdida, olhando nos olhos da Jesy. A ruiva, desviou o olhar e respirou fundo. O Doutor, limpou a garganta.

- Pelo jeito, vocês não planejavam, né? - Jesy o fuzilou, com o olhar. - Bem... Daqui a uma hora, a buscaremos para uma ultrassonografia. Vamos ver, de quantos meses você está. - Sorriu pra Perrie.

Ele abriu a porta e quando ia saindo, uma Lucy, cheia de preocupação entrou, junto a Isabell e o pequeno Luminor.

- Perrie, meu amor. O que aconteceu, com você? - Lucy a abraçava.

- Vovó... - Perrie chorava. - Eu... Eu estou grávida. - Disse, baixo.

- Ah... - Ela lhe encarou. - Eu já desconfiava.

- Mas, como... - Isabell olhou pra Jesy, que estava olhando pro nada, parada no meio do quarto. - Como isso aconteceu?

- Eu não sei. - Perrie respondeu, ainda chorando. - Como é que... Você desconfiava? - Perguntou, pra avó.

Apocalípse (Pesy)Onde histórias criam vida. Descubra agora