O pedido

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Após quase três meses, na casa da mãe da Jesy, Leigh e Jade resolveram alugar uma casa. Depois de ambas, conseguirem acessar suas contas bancárias. Lauren e Camila, também se foram. O pai de Lauren tinha um apartamento na cidade de Portland, Oregon, então as duas se mudaram, pra lá. Perrie e sua família, continuavam na casa da Janis, por insistência da ruiva.

Em dois meses, o gás tinha varrido o país. Matou muitos zumbis, e vários sobreviventes, também. Os zumbis que restaram, foram sendo mortos, pelas equipes de militares que fizeram as retomadas, dos estados. Os corpos foram incinerados. As cidades, já começaram a ser reconstruídas. E tudo, parecia estar voltando pro eixo. O que não mudava, eram as briguinhas da Jesy e da Perrie.

- Jesy, para com isso! Eu só fui educada, com o nosso vizinho. - Se afastou, deixando Jesy, falando sozinha.

- De novo. - Isabell, riu.

- Acho que, elas nunca vão parar de brigar por ciúmes. - Lucy disse.

- E eu não sei quem ganha, nessa categoria. Jesy ou a Perrie? - Janis observava, a ruiva subir atrás da loira.

Já no quarto, Perrie estava de costas para Jesy.

- Pelo amor de Deus, Perrie! Você não pode ficar dando sorrisinho, pra ele. Principalmente, quando ele está cortando a grama, sem camisa. - Dizia, gesticulando com as mãos. Perrie se voltou pra ela, revoltada.

- Então você, não pode sair dando sorriso pra sua vizinha, enquanto corre com o Reggie. - Disse, ríspida. - É justo!

- Eu sorri pra ela, porque a conheço desde criança. - Sebsentou, mais calma.

- E o seu vizinho, foi o único, que foi simpático comigo. - Perrie explicou.

- Mas, a minha vizinha não olha pra mim, com segundas intenções. Ele olha pra você, com cara de tarado.

- E eu não ligo Jesy. Se eu quisesse outra pessoa, que não fosse você, eu já teria te deixado. - Elas se encararam. - E não diria todas as noites, o quanto te amo.

- Eu... Amor... Você sabe como eu sou e fica dando mole. - Disse, se levantando e se aproximando da loira.

- Eu não estava dando mole. Só agradeci o aceno. - Jesy a abraçou, e colou suas testas.

- Me desculpa meu amor. Eu prometo, não explodir mais com o Ted, tá legal? Mas, só com ele. - Sorriu.

- Tudo bem. - Envolveu o pescoço da ruiva, com os braços. - Posso te contar uma coisa? Mas, você tem que guardar segredo.

- Tá bom, eu sou um túmulo. Agora, diz.

- O Ted é gay. - Jesy abriu a boca pra dizer algo, e corou, na mesma hora.

- É?

- Sim, sua boba. - Deu risada. Jesy sorriu.

- Desculpa. - Colocou a cabeça, no vão do pescoço dela.

- Eu já disse, que você tem que controlar esse seu ciúme.

- Você também. Eu lembro de você surtando, com a moça que entrega o jornal. - Sorriu.

- Ela te entregou o jornal, com o número do telefone dela, no verso. - Começou a ficar vermelha. Descobriu, que Perrie ficava assim, quando estava com ciúmes.

- Ela queria conversar, sobre nossa época de escola.

- Jessica Louise Nel...

O telefone da loira começou a tocar.

- Hey, minha sapatonas maravilhosas. Estão afim, de sair essa noite?

- Pra onde seria, Leigh? - Colocou o telefone no viva voz.

Apocalípse (Pesy)Onde histórias criam vida. Descubra agora