Outlaws

Love And Hate

10. Love And Hate

New York, Brooklyn — Boate Cardi - June 05ht, 2015| 22h44pm

Os dias dentro da boate se arrastaram. Duas semanas de puro repúdio e nojo!

Graças ao Brian eu não tive que ficar me prostituindo para os velhos que frequentam esse lugar imundo, segundo o mesmo, eu não sou esse tipo de garota e acabei trabalhando no bar com ele e de vez em quando servindo algumas mesas.

☆☆ FLASH BACK ☆☆

New York, Manhattan — Upper West Side, Bieber's house - 2015

— Roubar um banco? Você só pode está brincando comigo. — sorri pelo nariz incrédula. — Eu nunca farei isso Justin, me joga na boate, me bate, me xinga, faz o que quiser, mas eu não vou roubar a porra de um banco! — grito estérica e sinto as mãos do Ryan em meu braço e engulo em seco ao ver a expressão de raiva no rosto do Justin.

— Ótimo Adrienne, como queira, você vai pra boate com o Brian. — ele diz frio e arregalo os olhos.

— Você está falando sério? — meu tom de voz saí bem mais baixo do que eu gostaria que tivesse saído.

— Ue, não foi você mesma quem pediu. — ele da um sorrisinho cínico e assenti.

Olho para os meninos e logo em seguida fico de pé, lanço um olhar reprovador ao Justin e saiu da sala batendo a porta com toda a minha força.

Subo as escadas correndo e entro dentro do quarto dele, fecho a porta e começo a tirar a roupa.

Vou até o cesto onde minhas roupas estão e pego as mesmas, visto minha calça e
coloco o sutiã, sento na cama e calço o salto, coloco a blusa e respiro fundo, ouço o barulho da porta e o Chaz aparece na mesma.

— O que faz aqui? Veio rir da minha cara? — reviro os olhos e ele sorri de lado.

— Não viaja Ari, você sabe que apesar de tudo eu sou seu amigo. — ele senta ao meu lado na cama e sorri.

— Minha vida acabou, não acabou? — olho ele de canto de olho.

— Não diz isso, você é esperta e com toda a certeza irá conseguir se sair dessa. — ele diz e suspiro.

— Eu to com medo. — sinto as lágrimas molhar meu rosto. — Eu nunca deveria ter me metido nos problemas do meu pai! — respiro fundo e solto o ar de forma alta.

— Mas se você não tivesse se metido ele iria matar seu pai e sua mãe iria ficar sozinha. — ele diz calmo e assenti.

— Promete que vai visitar ela? — olho fundo em seus olhos e ele sorriu maroto.

— É claro que eu irei Adrienne! — dito isso ele sorri e me puxa para si me dando um abraço apertado.

Sinto mais lágrimas em meu rosto e aperto mais o pescoço do Chaz, ele passa a mão em minhas costas me fazendo carinho e agradeço mentalmente por ele está aqui comigo.

— Se cuida tá? — sussurro em seu ouvido e ouço sua risada gostosa em meu ouvido.

— Eu que deveria está dizendo isso não você. — ele afasta e segura em meu rosto com as duas mãos, desliza os polegares sobre minhas bochechas limpando as lágrimas e sorri.