Closer

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13. Closer

Olho para a porta e sorrio ao ver seu rosto perfeitamente delineado, os olhos marcantes e misteriosos e um sorriso apaixonante...

Não Adrienne, não exagera assim!

— Como você está? — pergunto e ele vem até mim.

— Estou bem, obrigada pela preocupação. — seus lábios tocam os meus em um selinho demorado e sorri envergonhada. — E você? — ele coloca uma mexa de meu cabelo atrás da orelha.

— Tirando o fato de ter acordado com uma arma apontada pra minha cabeça, estou ótima. — dou um gole no suco e Brian franzi o cenho.

— Uma arma? Justin te ameaçou? — seu tom preocupado me faz querer guarda-lo num potinho.

— Não, não foi o Justin. — digo calma e seguro seu rosto. — Foi um tal de John, ele estava atrás do pai do Justin ou algo assim. — dou de ombros e ele respira fundo.

— Ele te machucou não ne? — ele olha meus braços e sorri.

— Não se preocupe, estou bem! — lhe dou um selinho.

— Você é tão linda Adrienne Wayne! — seus dedos acariciam meu rosto e fecho os olhos.

— Se o Justin ver isso. — ouço a voz do Ryan e abaixo a cabeça envergonhada.

— Você não vai contar ne? — olho pro meu primo parado em frente à geladeira e o mesmo nega.

— Relaxa, eu gosto do Brian e fico feliz que esteja namorando com um cara como ele. — ele diz simples e olho pro Brian que está esbanjando um sorriso lindo.

— Nós não somos namorados. — digo e ouço-os riem.

— Então deveria avisar isso pro Brian. — Ryan diz e vejo o Brian o cutucar com o cotovelo.

— Não liga para o que ele fala. — ele aperta minhas bochechas e sai da cozinha logo em seguida.

Suspiro e termino de tomar meu suco, olho pro Ryan se deliciando com uma fatia de bolo de chocolate com morangos.

— Você me enoja. — lavo o copo e guardo o mesmo no armário e ele me mostra o dedo do meio.

— Seu pai me pediu pra entregar isso. — ele tira uma corrente dourada de um dos bolsos e a estende em minha direção, pego a peça com cuidado e sorrio ao ver que era da mamãe, o colar que ela vivia usando.

— Obrigada! — sorri. — O pai, como ele está? — encosto na bancada e olho para o garoto esfomeado a minha frente.

— Tem um movimento meio estranho na casa, muito entra e sai de homens de preto. — ele diz e dei de ombros.

— Deve ser agentes Ryan, no tempo em que eu vivia lá o movimento era o mesmo, cheguei até a conversar com alguns dos caras. — digo simples e ele nega.

— Não Adri, eu conheço agentes do F.B.I. e aqueles caras com certeza não são. — ele diz sério e senti uma pontada de preocupação brotar em meu ser.

— Você acha mesmo? — pergunto aflita. — Mas talvez tenha mudado os caras com quem ele trabalha, talvez sejam de outra organização eu não sei. — sinto lágrimas molhar meu rosto e ele me dá um tapa forte no braço.

— Deixa de ser idiota garota, chorar vai ajudar ou adiantar em quê? Se liga Adrienne, você precisa arrumar um jeito de se mandar daqui, seu pai precisa da sua ajuda e o Justin não está nada disposto em fazer isso. — Ryan indaga sério e assenti.

— Sim, mas como que eu irei fugir daqui? Olha pra esse lugar Ryan, é cheio de seguranças, o tempo todo. — digo óbvia. — Qualquer passo que eu pense em dar pra fora dessa mansão os capangas do Justin me prendem, me batem ou sei lá.

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