Happier

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14. Happier

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Levanto da cama devagar e a mesma range um pouco, paraliso olhando fixamente para o corpo do homem deitado em um sono profundo e suspiro um pouco aliviada ao perceber que o mesmo não moveu um músculo, caminho até a porta na ponta dos pé e assim que alcanço a maçaneta ouço um murmúrio vindo do Justin e novamente congelo sentindo cada músculo de meu corpo se tencionar.

— Onde você está indo? — sua voz um pouco rouca soa no quarto e engulo em seco.

— Vou à cozinha beber um pouco de água. — respondo simples e ouço o ranger da cama e logo em seguida seus passos firmes.

— Não seja tola Adrienne, não tente nenhuma bobagem ou os homens lá em baixo não hesitaram em pipocar cada sentimento de seu corpo. — ele diz bem próximo ao meu ouvido e sinto cada pelo de meu corpo se arrepiar.

— Eu só vou beber água Justin. — digo me virando para ele e o mesmo passa a mão pelo meu rosto.

— Só não faça besteira, seria uma pena não ter esse rostinho lindo pela manhã. — ele diz e viro o rosto.

— Não seja idiota Bieber nada nem passou pela minha mente, vamos comigo já que não quer confiar em mim. — dou de ombros abrindo a porta e ele vira as costas voltando para a cama.

Reviro os olhos e saio do quarto de uma vez. Desço as escadas com cuidado para não acabar tropeçando em meus próprios pés e sigo para cozinha. Abro a geladeira e pego uma garrafinha de água abrindo a mesma e bebendo um pouco do líquido, encosto no balcão e sinto o temor tomar conta de mim.

Justin sabe exatamente como assustar uma pessoa, o pior de tudo é saber que o mesmo não está blefando e que se eu sonhar em sair por aquela porta eu não irei viver o suficiente para tentar justificar o motivo por estar ali então o melhor a se fazer agora é exatamente nada, pois não tem absolutamente nada que eu possa fazer nesse momento a não ser esperar.

Uma hora ou outra ele e seus homens iram vacilar e eu estarei bem ligada quando essa hora chegar!

Ouço o barulho de algo quebrando e sinto meus batimentos acelerar, engulo em seco e coloco a garrafa em cima do balcão, respiro fundo e saiu da cozinha olhando atenta para cada canto da sala, sinto mãos em minha cintura e um grito fino quase escapa por entre meus lábios só que as mãos da pessoa foram mais ágeis tampando minha boca.

— Surpresa! — reconheço a voz e sorri.

Viro para o Brian abraçando o mesmo logo em seguida, seus braços fortes me prendem como se fosse à última vez em que pudesse me ter.

— Você é louco? — pergunto e ele sorri de lado. — Já imaginou no que o Justin é capaz de fazer se te pega aqui? — a preocupação e o medo novamente tomam conta do meu ser. — Você não deveria ter vindo. — me afasto dele e o mesmo franzi o cenho confuso.

— Como assim? Aconteceu alguma coisa na minha ausência?

Logico que aconteceu, eu e o Justin nos beijamos e eu senti algo muito surreal quando isso aconteceu e foi completamente diferente da primeira vez em que isso ocorreu.

Respiro fundo e sorrio.

— Não, só o Justin que ameaçou matar você caso eu não me afastasse, eu não posso arriscar sua vida dessa maneira. — não é toda verdade, mas também não é tudo mentira.

— Sabe de quantas pessoas recebo ameaças em um único dia? Não precisa se preocupar comigo, se preocupe com você e nada mais! — seus lábios tocam os meus e é como se todo o meu medo desaparecesse.

OutlawsOnde histórias criam vida. Descubra agora