Damn Suspicions

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25. Damn Suspicions

New York, Midtown Manhattan - JPMorgan Chase Bank, NA — February 24th, 2016 | 23h30pm.

— Todos sabem o que fazer, certo? — olho para trás e os vejo assentir. — Ótimo!

Desço a máscara preta em meu rosto e pego a glock 380 e guardo a mesma no cós da calça, visto o colete e seguro a metralhadora ak47 nas mãos. Saiu da van olhando ao redor vendo a pouca movimentação de carros na pista e as poucas pessoas transitando pelas calçadas.

Justin vai na frente e assim que derruba dos seguranças da entrada anuncia o assalto. Vou até o caixa e aponto a arma em direção a mulher.

— Enche a bolsa! — Chaz joga a bolsa preta em cima da bancada.

Brian e Ryan acompanham o Justin para os fundos do banco, para os cofres. Uma das mulheres me encara chorando e sorri mesmo tendo a certeza de que ela não poderia ver.

— Se acionar o alarme eu mato você! — digo firme e a mesma balança a cabeça vagarosamente, seus olhos atentos a cada movimentação minha. — Calem a boca porra! — grito irritada.

Todas aquelas pessoas chorando e pedindo por misericórdia já estava me enchendo a paciência. Larissa para ao meu lado com duas bolsas cheias de dinheiro e balanço a cabeça para que a mesma saia e assim ela faz. Olho para o relógio e temos mais 5 minutos.

Droga!

Chaz pega mais duas bolsas e sai logo em seguida com um olhar de satisfação com a situação. Sinto meu coração bater mais forte e frenético dentro do peito, a angústia e o nervosismo estão me levando a loucura e não ver aqueles meninos voltando me faz suar de nervoso e sento o pânico me sufocar aos poucos.

— Tira a mão daí! — grito para a loira atrás do balcão e a mesma assentiu erguendo as mãos trêmulas.

Os barulhos das sirenes ao longe me faz engolir em seco e sair andando de um lado para o outro sem saber o que fazer.

Caralho Justin, cadê você porra? Menos de quatro minutos para o alarme automático ser acionado e nada dele aparecer ao meu lado. Fecho os olhos e baixo a guarda por breves momentos ao sentir que a qualquer momento eu poderia desmaiar. Levo as mãos até a cabeça e por pouco não puxo a máscara para cima ao passar as mãos para trás como se tivesse puxando meus cabelos.

— Vamos! — a voz do Justin soa ao meu lado e viro-me quase que imediatamente para ele e o abraço desesperada.

Seus braços rodeiam minha cintura e aperta-me por alguns minutos, minutos esses que não temos o luxo de está desperdiçando. Justin me entrega uma das bolsas e a coloco atravessada no corpo, olho para os outros dois e assenti com um sorriso triunfante.

Não acredito que aquilo realmente estava dando certo, que essa merda realmente está funcionando.

Os barulhos dos tiros me fazem voltar a realidade, seguro firme a metralhadora e destravo a mesma mirando em um dos policiais logo em seguida e disparando, Justin me olha ao ver o corpo do homem caído no chão e assenti para que eles pudessem ir.

Larissa estava no banco do motorista e as portas das laterais da van estavam abertas, as sirenes dos carros soavam alta e quase que ensurdecedora.

Larissa pisou fundo no acelerador e saiu dali em alta velocidade. Os tiros acertavam a lataria da van e agradeci mentalmente por aquela merda ter blindagem, Harry realmente me arrumou algo que preste. Haviam muitos carros atrás de nós e precisávamos despistá-los.

— Vocês, saiam daí. — olho para o Ryan e Chaz sentados próximos a porta detrás e assim eles fazem.

— O que vai fazer? — Justin toca meu braço e o encaro.

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