Outlaws

Impulse

23. Impulse

New York, Manhattan — Upper West Side, Bieber's house - 2016

— Sai Justin, me larga. — o empurro para longe de mim. — Você disse que não tocaria em mim, o que deu em você agora? Anda quebrando promessas? Não é um homem de palavra? — o encaro seria e o mesmo sorri de lado.

Ter voltado para casa do Justin foi algo completamente sem sentido, mas eu não poderia arriscar a vida das pessoas que amo, ainda, mas quando se trata de um cara sem escrúpulos como o J.

Fazem aproximadamente um mês que voltei para cá, que larguei a escola e cortei contato com meus amigos e com o meu pai.

— Vamos lá Adrienne, não seja tão chata. — ele volta a se aproximar e franzo o cenho. — Eu sei que você quer. — e então um sorriso sacana me faz revirar os olhos.

— Você está drogado Justin? — dou um passo atrás e ele sorri presunçoso. — O que você quer exatamente me trazendo de volta para cá? Você me obrigar, ameaçar meus amigos e meu pai, para que toda essa merda Justin? Porque não me deixou longe disso tudo? — suplico por respostas que não obtive desde que voltei e o vi vacilar por míseros segundos.

— Eu fiquei sabendo que você estava trazendo muitos clientes para o Jeremy no tempo em que trabalhou para ele. — umedeceu os lábios e desci minha atenção para sua boca levemente rosada.

Subi meu olhar de volta aos seus olhos um minuto depois e um sorriso debochado lhe enfeitou o rosto pálido.

— Yeah J, não posso negar. — sinto suas mãos nas laterais de meu corpo. — Mas diga-me, o que você quer de mim? — sorri de canto e toquei seus braços.

— Quero que trabalhe comigo. — sua respiração forte bate contra meu pescoço e arfei.

— Ficou louco? Porque diabos me quer dentro de uma das suas boates? — seus dedos se afundaram em minha cintura e respiro fundo.

— Não na boate, esqueça aquela merda. — ele parece irritado e a culpa dessa vez não é minha. — Não comando mais aquelas merdas, eu fui demitido. — sua voz enjoada me faz querer rir.

— Então é isso! — espalmo as mãos em seu peito e o empurro para longe. — Agora as coisas realmente fazem sentido para mim. A questão toda é grana ne Justin? — mordo o lábio inferior. — Você está mesmo disposto a me meter nessa merda toda outra vez? Está a fim de me levar pro buraco? — o olho seria; sua expressão vazia me faz querer esgana-lo.

— É Adrienne, eu estou duro. — ele ergue as mãos em movimentos exagerados. — Estou sem grana e preciso da droga da sua ajuda. — diz por fim, como se aquilo fosse a coisa mais simples a se pedir.

— Oh, claro. — digo sem humor nenhum. — Que bela ajuda você vem me pedir não? — quis gritar por tamanha era a minha frustração. — Cadê seus amigos Justin? Aqueles merdas te deixaram para trás? — arqueio uma das sobrancelhas e o vejo travar o maxilar. — Me responde porra!

— Cala a boca! — seu grito me faz arregalar os olhos e encolher os ombros. — Você não tem escolha nenhuma, não é algo que você possa pensar em aceitar ou não! — seus gritos me fazem da passos para trás e encontro a parede gelada em minhas costas.

— E todo aquele dinheiro que te paguei da dívida do meu pai? — minha voz saiu um tom mais baixo que o desejado.

— Já era Adrienne, todo meu dinheiro foi roubado de mim. — assenti devagar e ao menos sabia o porquê de ter feito aquilo.

— Você só precisa disso, certo? - respirei fundo antes de dar um passo em sua direção. — Dinheiro! — digo e seguro seu rosto com as duas mãos. — Promete que se eu te ajudar a arrumar uma boa quantia em dinheiro você me deixa em paz? — encarei aquelas íris carameladas enquanto ele movia sua cabeça brevemente em confirmação. — Ótimo! — solto o ar preso em meus pulmões. — Onde estão os meninos? — quis saber antes de soltar seu rosto.