38. Survival
New York, Manhattan — Upper Wist Side - Estacionamento do Drugs - 2018
Colocar os pés no mesmo lugar onde conheci o Bieber depois de tanto tempo certamente é nostálgico, mas para a minha grande surpresa eu não o encontrei por aqui, ao invés disso eu topei com o Jackie.
— Hora, hora. — um sorriso descontraído toma conta de sua expressão seria. — Quem é viva sempre aparece, não é mesmo? — arqueio uma das sobrancelhas e ele parece está se divertindo com minha confusão.
— Posso saber o que você faz aqui? — questiono sem rodeios e ele balança a cabeça. — O Bieber sabe que você está por aqui? — ele da de ombros e então começa a andar para os fundos do velho galpão.
O observo sumir aos poucos de minha vista e olho para a Lucinda por alguns instantes, ela parece imersa em seu próprio mundo para perceber qualquer coisa fora do normal e não sei se fico tranquila ou ainda mais nervosa quanto a isso.
— Vê aquele homem de preto? — ela sussurra ao meu lado alguns instantes depois e viro-me para onde ela olhava.
— Sim, vejo. — digo e logo trato de tirar minha vista dele, pode ser que ele entenda errado minha insistência em olhar para a cara dele.
— Ele matou minha mãe. — ela diz e então torno a olhar para o cara vestido de preto. — Eu era uma criança quando tudo aonteceu e eu não o vi matando ela, mas sabe quando você simplesmente sabe que é a pessoa? — balanço minha cabeça compreensiva e toco seu braço.
— Vamos nos apresentar. — digo e ela olha-me confusa e eu simplesmente sorri.
Puxei a Lucinda pelo braço e caminhamos em direção ao cara de roupas pretas. De princípio ele não nós deu muita atenção, mas logo tudo mudou quando um de seus homens disse em seu ouvido quem eu era.
— Desculpe-me Adrienne, eu não reconheci você. — balanço minha cabeça e ele vira-se para a Lucinda. — E está garota, quem é? — ele estende sua mão em direção a ela e tive que bater discretamente em seu braço para que ela o cumprimentasse.
— Sou Lucinda Wayne. — ela diz. — Reconhece esse sobrenome de algum lugar? — um sorriso perverso se desenha nos lábios da garota e enrugo meu cenho confusa.
Wayne? Foi isso mesmo o que eu ouvi? Este sobrenome não é tão comum assim, quem diabos é essa garota?
— Vejo que você me pegou de surpresa tanto quanto pegou a sua irmã. — o velho diz e arqueio minhas sobrancelhas para ele.
— Irmã? Do que você está falando? — ele sorri, não um sorriso de quem está disposto a explicar todas as duvidas, mas aquele típico sorriso de "seu pai era tão desonesto quanto você é capaz de ser cruel".
— Se as moças me dêem lincença, eu preciso tratar de uns assuntos. — ele diz e logo em seguida nos da às costas sendo seguido por seus homens.
Que meu pai era um homem totalmente inescrupuloso, disso eu já sabia a muito tempo, mas ter outra família, uma filha da qual eu não sabia da existência? Essas são certamente coisas que meu pai realmente faria.
— Você. — viro-me para a Lucinda. — Você sabia disso, não sabia? — sinto meus olhos marejarem. — Foi por conta disso que você tanto insistiu para vir comigo. — as lágrimas molham meu rosto e passo as mãos pelos cabelos. — O que você quer? Dinheiro? O papai morreu e eu não te devo absolutamente nada. — digo seria e ela balança a cabeça.
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Outlaws
FanfictionEntre o amor e o ódio, eu escolho correr! Não da dor ou do medo, apenas correr. Me sentir livre! Sentimento mútuo que não tenho a algum tempo. Adenalina fazendo com minhas veias pulsassem mais rápido e o coração batendo mais forte dentro do peito. ...