Toninght

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32. Toninght

New York, Manhattan — Upper Wist Side — Estacionamento do Drugs | 27/02/2017, 23h00

Assim que piso meus pés dentro do velho galpão os rapazes me cercam como nos velhos tempos e respiro aliviado por ter meu respeito de volta.

O ar de superioridade e o sorriso debochado para com os outros me faz sentir tão bem que me pergunto o porquê de ter demorado tanto para vir até aqui outra vez.

Converso de forma descontraída com o Troy e quase não percebo o doce cheiro de perfume no ar, olho por cima de seus ombros e sorriu ao ver aquela que um dia teve meu coração nas mãos.

— Quem vai correr hoje cara? — questiono mudando de assunto e ele para pensativo.

— Os caras do West e a Aria se não me engano, pelo que eu fiquei sabendo a morena voltou para as pistas desde a semana passada. — ele informa e assenti.

- Desde a semana passada? — enrugo o cenho e o mesmo confirma de forma simples.

— Coloca o meu nome na lista dos corredores e me arruma um carro bom. — digo e ele sorri.

- Você nem sabe mexer nas drogas dos carros Bieber e quer correr agora porque? — ele questiona curioso e dou de ombros.

— Aquela morena me deve muito e eu tenho que vencer ela de alguma forma. — digo arrancando risadas da sua parte.

— Eu colocarei seu nome na lista, só não destrua meu carro. — ele diz rindo e sai logo em seguida.

Caminho calmamente para a parte de trás do galpão e a vejo encostada à uma pilha de caixas de madeiras, sua bunda ainda maior e mais convidativa que da última vez que a vi por baixo do vestido preto apertado a deixa ainda mais irresistível.

Me aproximo sem fazer barulho e cubro seus olhos com as mãos, sua respiração calma me faz juntar as sobrancelhas confuso e por pouco não levo um chute no saco.

— Como sempre vacilando, uh? — ela vira-se para mim com uma glock g25 apontada em minha direção e sorri maroto.

— Eu não sei o que seria pior, ser assassinado por você ou morrer por você. — digo de forma simples e ela arqueia uma das sobrancelhas. — Já tive minha cota de ameaças. — sento em uma das caixas e ela ri.

— A mulherzinha está ficando cansada de ser corna ou o que? — seu deboche é tão gritante. — Eu poderia te xingar de filho da puta, mas ai eu lembro da mãe maravilhosa que você tem e penso no quão ofensivo seria com ela. — ela guarda a pistola no cós da calça. — Deveria aprender com ela. 

— Minha mãe? — pergunto e meu tom incredulo a faz me olhar com um ar de superioridade irritante. — Então você realmente encontrou a Malette. — digo pensativo. — Porque você foi atrás daquela mulher? Eu te contei o que aconteceu entre nós e mesmo assim você não se importou, uh? — levanto novamente e ela sorri.

— Eu não fui atrás dela eu simplesmente fui mandada para lá, um velho amiguinho seu resolveu me odiar e me ter como inimiga por sua causa.— ela gesticula com as mãos incredula. — Jackie, conhece? — arqueia as sobrancelhas e engulo em seco.

— O Jackie? — ergo as sobrancelhas e ela sorri obvio. — Eu não fazia ideia Adrienne, porque você não me procurou? — ela balança a cabeça inconformada.

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