Fucking With Everything

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24. Fucking with everything

New York, Manhattan — Estacionamento do Drugs - 2016

Encaro todas aquelas armas e um sorriso satisfatório me faz grunhir animada. Olho para o Harry e o mesmo se mantém calado, observando tudo muito meticulosamente.

— Está me estudando? — olho rapidamente para o Harry antes de pegar uma das metralhadoras da bolsa a observando bem.

— Estou tentando entender o porquê de você querer essas coisas. — ele encolhe os ombros. — O Jeremy sabe que você voltou para o Justin?

— Qual é, eu não voltei para o Justin. — largo a arma. — Apenas estou o ajudando com uma coisinha. — sorri. — Você deveria deixar esse ciúme de lado, uh? — me aproximo dele.

— O que você está planejando Adrienne? Eu não poderei ajudar você se não me disser o que tá acontecendo. — uma ruga de preocupação me fez umedecer os lábios.

— Você não trabalha comigo, você não pode Harry. Tem noção do que pode acontecer caso o Jeremy descubra? Quanto menos você souber melhor. — lhe dou um selinho demorado.

— Mas...

— Gostei da van, uh? — o interrompo. — Muito obrigada por isso, você me foi de uma enorme ajuda Harry. — digo por fim antes de finalmente tomar o banco de motorista e sair sem despedidas o deixando com uma bela confusão.

New York, Manhattan — Upper West Side, Bieber's house

Paro a van em frente à casa do Justin e desço da mesma, adentro os enormes portões de ferro e percebo o quanto que o garoto está fodido por até seus seguranças mais leais terem o abandonado.

— Você tem mesmo certeza que quer roubar a grana do Jeremy? — Brian aparece ao meu lado. — Digo, você sabe quem ele é ne.

— Yeah, eu sei bem quem o Jeremy é e em todo o caso essa grana não é dele, é do banco. — sento em um dos sofás. — Vocês não têm muito o que fazer ne? Irei ajudar vocês com isso e espero profundamente que depois disso me deixem em paz.

— Não fomos nós que...

— Eu sei Brian, tudo bem, entendo que vocês não queriam me envolver nessa, só que o Justin é um pouco cabeça dura, não? Aquele garoto vai acabar me matando e se matando junto por não saber mais viver sem mim. — suspiro frustrada. — Porque você me bateu?

— Eu estava dro...

— Drogado, eu já sei. — olho para minhas próprias mãos. — Porque você se drogou tanto ao ponto de vim até aqui e quase me matar?

— Justin me contou umas coisas. — sua respiração entre cortada me faz erguer os olhos e encarar os seus. — Se não queria ficar comigo era só ter me dito, não precisava dizer gostar de mim durante o dia e dormir com ele a noite. — enrugo as sobrancelhas. — Quando o Justin veio me falar sobre as coisas que você falava de mim e o quanto que se divertia ao me ver bancar o apaixonado idiota. — ele levanta-se e me mantenho calada. — Foi quando eu resolvi que comeria você, o sexo foi maravilhoso. — e então um sorriso lhe faz menção a lembranças. — Eu planejei tão bem ferir seu orgulho, mas quando o Justin chegou no outro dia me dizendo que você não tinha ligado, não se importado e passou a noite toda com ele eu não me controlei, sai por vários dias seguidos sem me importar nem um pouco com as coisas a fazer. — um suspiro lamentável de sua parte me faz desviar meu olhar do seu para o chão. — No dia em que eu vim aqui eu bebi muito, passei o dia todo me drogando e sempre que fechava os olhos o seu rosto me vinha a mente, eu te sentia me abraçar e seu sorriso era como a luz no fim do túnel. — e então o silêncio me faz olha-lo; Brian limpa as lágrimas com a gola da camisa e engulo em seco. — Quando eu decidi ir atrás de você eu já não estava mais em mim, eu não sabia o que estava fazendo e te ver ali me fez perder a cabeça, eu me arrependo tanto Adrienne, quando me dei conta por mim já estava socando seu rosto e chutando sua barriga. — senti as lágrimas quentes em meu rosto e comprimir os lábios. — Se você pudesse imaginar o quanto que sofro aqui dentro todos os dias ao me lembrar, respirar se torna difícil quando aquelas cenas horríveis me vêm à mente. — passo as costas das mãos sobre as bochechas. — Eu só peço que me perdoe, por favor, por todo o mal que eu causei a você!

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