Capítulo 7

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SURPRESAAA  DA MADRUGAA

Resolvi trazer mais um capitulo pra vocês!!! 

E também como forma de presente para uma leitora, @FlaviaR08096760 Parabéns!!! tudo de bom sempre linda!! Felicidades =) 


- Por favor, não faça isso

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- Por favor, não faça isso. – Suplico. Antes que possa responder ou qualquer outra coisa, sinto seu corpo ser puxado de cima do meu, vejo um vulto e no segundo seguinte, ele está no chão ao meu lado com Sebastian desferindo socos em seu rosto. Depois de incontáveis socos, vejo o desconhecido desmaiado e com o rosto manchado de sangue. – Sebastian já chega, por favor.

Só aí ele me olha e vem ate mim, me levantando e me abraçando. Choro em seus braços, um choro de alivio, ele me abraça forte e me sinto protegida. Quando consigo controlar meu choro me afasto apenas o suficiente para olhar em seu rosto. – Obrigada Sebastian, eu não sei o que poderia ter acontecido se não tivesse chegado. – Eu sabia o que podia acontecer, nos dois sabíamos, volto a chorar e meu corpo treme a cada soluço de choro. Me agarro a Sebastian ainda mais e sinto seus braços me protegerem. – Como sabia que eu estava aqui?

- Eu não sabia, vi quando saiu e veio para essa direção. Como não voltava logo resolvi vir atrás, e quando cheguei perto ouvi seus gritos e vim correndo.

- Obrigado Sebastian, nunca vou cansar de te agradecer.

- Não sei o que faria se qualquer coisa tivesse acontecido com você. – Diz acariciando meu rosto. – Precisamos chamar alguém e levar esse...essa coisa para a delegacia, e nem tente dizer que não. O que ele fez foi serio Selena, quero o ver preso e farei de tudo para que isso aconteça.

- Concordo com isso, ele pode não ter conseguido fazer comigo, mas pode ter feito com varias outras.

- Faremos o seguinte, você vai chamar alguém e eu fico aqui. Ele pode acordar e fugir. Fale com meu pai, não precisa entrar em detalhes, apenas o traga aqui.

- Tudo bem. – Corro até o local que esta acontecendo a festa e discretamente chamo tio Paulo, prendo meu choro o máximo possível, ainda sinto suas mãos em mim e aquilo me causa enjoo, sinto vontade de arrancar minha roupa e me lavar.

Tudo acontece rápido, quando voltamos ao local, talvez por impulso ou onde me sinto mais segura no momento, corro para os braços de Sebastian novamente e fico ali. Enquanto ele conta tudo a tio Paulo e mesmo sem ter culpa, uma vergonha gigantesca me consome. Descobrimos que o desconhecido era um trabalhador da fazenda, filho dos caseiros. Os pais e os donos da casa, os únicos a ficarem sabendo do ocorrido fora nos, ficaram arrasados, fomos todos para a delegacia e a tarde foi grande, tive que contar tudo novamente mais duas vezes, e cada vez que contava sentia mais vergonha. Sebastian não saiu do meu lado um minuto sequer e aquilo foi bom, gostava de sentir o calor de sua mão presa a minha. Já era noite quando fomos para casa e eu ainda chorava, só contamos tudo para tia Clara e Juliana quando chegamos em casa, havíamos inventado uma desculpa mais cedo para não as deixarem preocupadas, pois não ajudaria em nada. Choraram junto comigo e era bom ter uma família. Quando era em torno de onze da noite todos dão sinais de cansaço, depois de perguntarem dezenas de vezes se estava bem e eu mentir todas elas dizendo que sim. Todos me abraçam e beijam minha cabeça antes de subir.

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