Selena Rodrigues é uma garota tímida e sempre fez de tudo para realizar seu sonho. Se mudou para uma cidade desconhecida a quase dois anos para realiza-lo.
Sebastian é um homem duro, grosso e idiota na maior parte do tempo. Não gosta da melhor ami...
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Sebastian
Selena ainda dorme quando me levanto e pego meu celular que ficou dentro da mochila desde ontem.
Procuro o numero de Verônica, ontem quando todos estavam conversando na pizzaria acabei pegando seu número. – Verônica? – Ela atende no segundo toque. – É ela, quem está falando?
- Sebastian, liguei porque preciso de sua ajuda.
- Olá cunhado, pode falar. – Ando até a sacada do quarto, fechando a porta logo atrás de mim. Seria um desastre Selena ouvir nossa conversa.
- Vou pedir sua irmã em casamento, e pretendo fazer isso hoje. Mas preciso sair para comprar o anel, seu irmão vai me ajudar nisso, no entanto sua irmã vai querer vir comigo e eu preciso que você a impeça.
- Ah, isso vai ser fácil. Deixa comigo, já tenho tudo planejado.
- Obrigada Verônica.
- Me agradeça fazendo minha irmã feliz.
- Vou fazer isso todos os dias da minha vida. – Encerro a ligação voltando para dentro do quarto, Selena ainda dorme toda esticada na cama. Ando até lá e começo uma trilha de beijos por suas costas, vou subindo os beijos até seu pescoço, ela ronrona como uma gatinha. – Bom dia estrelinha.
Se vira com os olhos ainda fechados, quando os abre eles continuam com o mesmo brilho que tanto amo, ela sorri e passa os braços ao redor de meu pescoço. – Bom dia meu amor. – Ela me puxa e caio de bom grado na cama, continuo distribuindo beijos em seu corpo, paro em sua barriga e a beijo encarando seus olhos. – Será que ele está acordado? – Ela ri baixinho. – Acho que sim.
- Então vou conversar com meu filho.
- Ou filha Sebastian.
- É um menino Selena.
- E se for uma menina, não vai ama-la? – Pergunta fazendo bico.
- Meu amor, claro que sim. Só que eu sei que é um menino, fique tranquila, teremos nossas menininhas.
- Calminha ai Sebastian, calminha.
- Silêncio que vou conversar com meu filho.
- Ah claro, perdão.
- Oi filho. – Digo quando coloco minha cabeça sobre sua barriga. – Seu avô dizia que ele conversava comigo desde os meus dois meses e que quando completei cinco meses eu o respondia todas as vezes, dizia que mexia muito quando ouvia sua voz. E não nego que estou ansioso para ver você me respondendo, você vai responder, não vai? – Escuto um fungado e encaro Selena, ela agora chora. Me estico e limpo suas lágrimas, beijo seu rosto. – Ei, não chora. Vem, vamos levantar que a gente tem que ir para sua casa.