Capítulo 22

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A claridade que entra pela janela que esquecemos aberta me desperta, os braços de Sebastian me rodeiam a cintura. Sinto sua respiração em meu pescoço, tento me levantar, mas sinto seus braços me prendendo. Tento mais uma vez e o aperto aumenta.

- Onde pensa que vai? – Sua voz sai sonolenta.

- Me levantar, já é de manhã. – Me viro para olha-lo e ele ainda tem seus olhos fechados, me grudo a ele e beijo seu rosto, minhas mãos dentro de seus cabelos.

- Isso é um bom jeito de acordar. – Acabo rindo e ele abre os olhos, me beija os lábios e me vira na cama me deixando embaixo dele. – Dormiu bem?

- Eu não dormi muito não Sebastian, mas dormi bem sim. – A gargalhada que solta em meu pescoço me faz ficar vermelha de vergonha.

- Está tudo bem mesmo?

- Estou, estou feliz. – Trocamos um sorriso antes de novamente juntar nossos lábios.

Descemos quando já se passavam das 10:00, a casa estava silenciosa, ao que parece todos ainda dormiam. Vamos para a cozinha e encontramos uma senhora de costas, cantarolando algo baixinho enquanto meche em algo na pia.

- Oi tia. – Sebastian diz, a senhora se vira e abre um sorriso. Enxuga as mãos e anda até nos. Primeiro abraça Sebastian e depois a mim.

- Menino, que saudade. Já é um homem agora.

- Sim tia Lia. Essa é minha namorada Selena.

- É bom conhecer você Selena, sou Lia.

- É um prazer Lia. – Sorrio.

- Venham, sentem aí. Querem comer algo?

- Eu não, não costumo comer quando acordo. Obrigada.

- Também não tia, cadê o tio Calleb?

- Onde você acha que ele está?

- Com os cavalos. – Sebastian sorri.

Aos poucos os outros vão aparecendo após o café eles resolvem brincar de airsoft com bolinhas de tinta, formamos duplas, eu e Ju, Sebastian e tia Clara, Joca e tio Paulo. Cada um pegou um ponto da mata que tinha logo atrás do estábulo.

- Desculpa namorada, mas vou acabar com você. – Sebastian diz quando passa por mim.

- Veremos namorado. – O que ele não sabia é que meu irmão adorava essas brincadeiras, sempre íamos jogar nos finais de semana, acabei criando gosto, parei de jogar quando me mudei. – O que acha de uma aposta?

- Tem certeza? Está preparada para perder?

- Se eu e Ju perdermos, lavamos toda a louça do almoço, se vocês perderem vocês fazem isso.

- Feito. – Apertamos as mãos e eu sorrio.

Eu e Ju entramos para a mata, quando chegamos ao meio paramos. – Consegue subir nas árvores?

- Sim, cresci subindo essas árvores Selena.

- Ótimo, vai naquela que vou nessa.

De onde eu estava, conseguia ver Ju. Alguns minutos depois um barulho a minha direita me chama atenção, Joca e tia Paulo estão vindo. Espero que eles fiquem embaixo de nós, olho para Ju e ela também já viu, quando passam por nos atiramos em suas costas e nos escondemos entre os galhos.

- MERDA. – Joca indaga.

- De onde vieram esses tiros? – Tio Paulo fala.

- Não sei Paulo, já perdemos. Vamos voltar para a base.

Passam embaixo de nós novamente e sorrio para Ju na outra árvore, dois já se foram. Talvez meia hora depois as árvores embaixo de Ju se mexe, mas ela não vê, tento chamar sua atenção, mas ela não me olha. Quando penso que não, tia Clara atira e ela grita de susto, tenho vontade de rir, mas não faço. Ela bufa e desce, miro em tia Clara e atiro, ela que antes ria agora bufa igual a Ju. As duas voltam juntas para a base.

Agora sobramos eu e Sebastian, penso em descer mas quando estou prestes a fazer isso ele aparece logo abaixo de mim, sorrio e miro minha arma nele e atiro.

- GANHEEEEI. – Grito rindo. Seu olhar quando me vê descendo a árvore é de pura derrota, literalmente.

- Eu não acredito nisso.

- Vem, vamos lá contar para todos que ganhei.

- GANHAMOS JUU. – Grito quando chegamos a base que montamos. Nos abraçando rindo.

- Joaquim, eu não acredito que não pensamos nas árvores, não acredito. – Tio Paulo resmunga.

- Vamos pessoal, o almoço deve estar pronto, já se passam das 13:00hs.

Minha barriga ronca quando tia Clara fala de comida, voltamos para a casa e tiramos nossas roupas, o almoço já estava pronto e almoçamos no balcão da cozinha mesmo. – Prontos para pagar a aposta? – Pergunto sorrindo. Eles resmungam mais vão para a pia.

Depoistodos resolvem se deitar, Sebastian me puxa para a uma das redes da área, porincrível que pareça nos dois cabemos ali.   

- Eu não acredito que ganhou de mim, como aprendeu a atirar?

- Jogava airsoft com meu irmão a muito tempo, ele me ensinou a atirar, e as táticas. Sempre tente os lugares mais altos Selena, tem maior visão.

- Você não me disse isso sua trapaceira.

- Você não perguntou. – Respondo sorrindo.

- Sebastian, vamos levar a Sel e o Joca no balanço? – Ju para ao lado da rede e pergunta.

- Vamos, nem estava me lembrando mais dele.

- Vou chamar o Joca, daqui 1 hora?

- Pode ser.

- Que balanço é esse? - Pergunto quando Ju sai.

- Fizemos quando éramos crianças, é no rio que fica depois da mata. Quase ninguém conhece, íamos muito lá quando criança, tem anos que não vamos lá. Vamos lá trocar de roupa, é perto, mas a mata fecha quando vai indo mais para o fundo, dá um pouquinho de trabalho chegar lá.

- Vamos.

- Vamos

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