Capítulo 15

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- Selena, eu não estou entendendo. Você conhece meus pais a tanto tempo, porque está tão nervosa? – Sebastian questiona deitado no sofá.

- Sebastian, eu conheço seus pais como pais da minha melhor amiga. Não como meus sogros.

Sebastian havia dito hoje de manhã que havia marcado com os pais de me apresentar a eles como sua namorada, apenas tio Paulo sabia que eu era a namorada, para o restante da família seria surpresa. Apesar de conhece-los, eu estava nervosa com tudo isso. Meu telefone toca e enfio a mão dentro da bolsa a sua procura.

- Oi Ju!

- Oi Sel, te liguei para te chamar para vir aqui em casa hoje a noite. Meu irmão vai apresentar a namorada e quero que você venha. – Sebastian que até o momento ouvia a conversa começa a rir e ando até o quarto para que ela não escute.

- Claro Ju, vou sim. Que horas?

- As 20:00hs.

- Tudo bem, estarei aí. – Quando desligo Sebastian aparece na porta. – Então quer dizer que vai hoje à noite conhecer minha namorada?

- Para Sebastian, sabe que estou odiando esconder isso dela.

- Hoje a noite isso acaba. Quer assistir filme? Ainda tá cedo.

- Sebastian você nunca assistiu filme e sempre me atrapalha assistir. – Sebastian sorri e me puxando para um beijo.

Ele agora mora sozinho, se mudou a três dias, decidiu que já estava na hora. No dia da mudança foi uma bagunça, me pediu ajuda para arrumar as poucas coisas que trouxe da casa dos pais e quando estávamos arrumando tia Clara e Ju chegaram de surpresa e quase me pegaram aqui. Tive que ir para a sacada e ficar lá até irem embora, a sorte foi elas não terem ido até lá.

Ficamos assistindo filme até dar a hora de nós arrumarmos, o apartamento tinha três quartos, então eu fui para um e Sebastian para o outro. Não havíamos ido adiante e ainda sentia uma vergonha tremenda dele. Escolho um vestido tubinho e tênis, minhas roupas preferidas para tudo. Quando saio Sebastian está sentando no sofá com o celular na mão.

- Estou pronta. – Ele se vira e sorri, levanta e vem até mim.

- Está linda. Vamos então? – Aceno com a cabeça e saímos.

Durante o trajeto minha mão gela e tento convencer a mim mesma que são as pessoas que trato como pais a anos e que gostam de mim, mas isso não adianta muito quando paramos em frente a mansão.

- Sebastian, vamos deixar isso para outro dia? – Me viro para ele.

- Vem cá. – Diz me puxando para seu colo. – Porque tanto nervosismo? São meus pais, eles amam você.

- Eu sei, bobeira minha. – Me encosto em seu peito.

- Pronta então?

- Pronta.

A TréguaOnde histórias criam vida. Descubra agora