It's a Beautiful Bra.

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Columbia University in the City of New York.

Terça-feira, 28 de julho de 2015.

POV Jack Gilinsky

— Ou o que? Vai me bater ou me deixar de castigo daddy? – Eu estava com muita raiva daquela garota, mas quando ela disse aquela maldita palavra, com aquela entonação sexy e com seus olhos azuis me encarando, o efeito que causou em mim foi adverso do que ela queria e instantâneo. Afastei aqueles pensamentos sujos da minha mente chacoalhando minha cabeça e fui até meu guarda-roupas pegando algumas coisas.

— Eu vou tomar um banho para esfriar a cabeça Cecile e espero que quando eu sair daquele banheiro este quarto volte ao normal e que você pare de agir como uma louca infantil. – Saí em direção ao banheiro bufando de raiva ao encarar a zona que estava aquele quarto.

Vá a merda Gilinsky! – Ela quase gritou e eu revirei os olhos.

Essa foi a última frase de Cecile que ouvi antes de entrar no banheiro, eu estava com muita raiva e precisava de um banho para esfriar a minha mente. Ao entrar debaixo d'agua a senti relaxar todos os meus músculos... Aquele havia sido um puta dia de merda.

Conversei com Johnson mais cedo sobre o que havia dito ao Hemmings e ele havia me mostrado como eu soava um dos babacas que costumavam frequentar nossa antiga escola, mas quando entrei no quarto e vi que um furacão chamado Cecile Williams havia passado por ali, eu só surtei sem conseguir pensar no que eu realmente tinha ido fazer ali.

Aquela garota era uma contradição viva, se escondia em seus jeans e camisetas de nerd, mas tinha o corpo que deixaria qualquer cheerleader com inveja e quando ela me chamou de "Daddy" eu quase a agarrei, mas graças a Deus eu ainda tinha controle sobre meus atos.

Saí do chuveiro e me enrolei em minha toalha, olhei no espelho e de repente uma ideia surgiu em minha mente... Se ela queria me irritar eu devolveria na mesma moeda e ainda poderia tirar a dúvida que cercava minha mente: Cecile era mesmo imune a mim?

— QUE PORRA É ESSA GILINSKY? – Ela gritou assim que cruzei a porta do quarto, seu rosto começava a ganhar cor, mas seus olhos azuis mediam cada pedaço do meu corpo. Eu conseguia ver seus olhos medindo meu abdômen e parando em meu v.

— Não foi você quem disse que nossas regras foram para o ralo? Pois então, estou exercendo o meu direito de ir e vir neste quarto do jeito que eu bem entender. – Eu disse cínico enquanto começava a tirar lentamente a minha toalha... Não que eu fosse realmente tirar, mas eu observava cada uma de suas reações e chegava a ser cômico a facilidade que Cecile tinha em corar. Ponto para você G, ela realmente é afetada por você.

— PARE AGORA! VOCÊ SÓ PODE ESTAR ME ZOANDO! VISTA A PORRA DE UMA ROUPA! EU NÃO SOU OBRIGADA A VER...

— A VER O QUE CECILE? UM CARA DE TOALHA NA SUA FRENTE? PELO AMOR DE DEUS! JÁ QUE NÃO É LÉSBICA, POR UM ACASO VOCÊ É ALGUM TIPO DE VIRGEM RELIGIOSA QUE NÃO PODE VER UM HOMEM DE TOALHA NA SUA FRENTE? – Eu me aproximei dela gritando, pois estava com muita raiva por ter aquela garota gritando comigo como se ela fosse a dona da razão. Acabei não medindo as palavras que eu despejava sobre ela.

— VOCÊ NÃO SABE ABSOLUTAMENTE NADA SOBRE MIM GAROTO, NÃO CONHECE A MINHA HISTÓRIA, QUEM EU SOU ENTÃO NÃO FIQUE TENTANDO DEDUZIR PORQUE EU SOU ASSIM! – Ela disse cada palavra tocando meu peito nu com seu dedo indicador, minha respiração estava falha e seu toque me causou um arrepio, porém as palavras dela me atingiram em cheio.

— EXATAMENTE CECILE EU NÃO TE CONHEÇO E VOCÊ TAMBÉM NÃO ME CONHECE. VOCÊ NÃO ME DEU A PORRA DA CHANCE DE CONHECER VOCÊ. VOCÊ SÓ FICA AÍ NA PORRA DO SEU MUNDINHO, NA MERDA DA SUA BOLHA E NÃO ME FALA SOBRE VOCÊ. SE QUER O MEU RESPEITO, ME RESPEITE TAMBÉM POR QUE VOCÊ NÃO SE DEU A PORRA DO TRABALHO DE ME CONHECER ANTES DE ME JULGAR! – Explodi com Cecile de uma maneira que não acontecia a anos, aquela garota me tirava do sério.

Two Sides of a Dual LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora