Columbia University in the City of New York.
Sábado, 29 de Agosto de 2015.
POV Harry Styles
Bebida e Angelique não combinavam e eu sabia disso desde a primeira vez que bebi perto dela. Sabia disso desde quando a vi beijando o tal Bruce naquela festa da ZBT, quando agarrei uma garota loira que havia me olhado por um bom tempo apenas para apagar Lewis da minha mente.
É verdade que eu não gostava dela e nem a suportava, que achava que ela era completamente louca e sem noção, ainda mais por ter colocado aquele varal ridículo em nosso quarto, mas com o passar das semanas, eu fui vendo que Angelique era daquela forma comigo e não com os outros. Ela era amável com Cecil, doce com seus amigos, amiga de Gilinsky e Johnson além de claro, Luke.
Luke era um cara legal, segundo Louis ele era muito gente boa, mas desde de que percebeu que minha raiva por Angelique praticamente não existia mais, ele resolveu ficar extremamente protetor e não dar espaço para que pudéssemos conversar ou qualquer outra coisa.
Aquilo foi me irritando pouco a pouco, ele parecia um carrapato ambulante em cima dela, vivia tentando nos afastar e conseguiu, por várias vezes... Até a sexta-feira passada. Na sexta-feira passada eu e Angelique estávamos bêbados, sozinhos e dentro do mesmo quarto. É claro que eu não resisti quando a vi desfilando em uma camisola curta de seda, em uma cor rosa bebê com alguns detalhes em renda. Eu me aproximei como um lobo encurralando sua presa, eu queria beijá-la e acabar com aquela sua boca atrevida... E assim nós fizemos.
Nós nos beijamos, nós nos pegamos e confesso que se não fosse o aviso frenético do meu subconsciente me informando que eu poderia não dar conta dela por estar alcoolizado, nós teríamos ido até o fim. Eu teria tirado sua lingerie e deixado que ela tirasse minha boxer para fazer o que bem entendesse comigo.
Porém, além de ser correto com ela, pois ela estava agindo por impulso, tinha o medo de fracassar que me atormentava. Entendam: eu não havia broxado nem mesmo uma vez depois que fiquei mais velho, mas Angelique era uma puta mulher, com toda aquela independência, marra e tudo mais... Eu não estava permitido a cometer erros com ela. Por isso, preferi nos afastar disso e acalmar os ânimos. Ânimos acalmados e nós dois apagamos em um sono profundo.
Eu fui o primeiro a acordar na manhã seguinte, fui o primeiro a despertar naquele sábado e percebi que o celular de Angie vibrava em cima da escrivaninha avisando o recebimento de uma mensagem, pois foi algo rápido. Olhei para a garota cujos cabelos estavam jogados em meu peito podendo observá-la melhor naquele momento.
Suas coxas estavam trançadas com as minhas pernas, seu braço jogado por cima do meu abdômen e seu rosto apoiado em meu peito com todo seu cabelo loiro espalhado por parte do meu peito e ombro. Com meu braço enrolado em sua cintura eu podia sentir sua pele macia e perfumada, abaixei o olhar e vi sua bunda coberta pela fina calcinha cavada de renda.
Respirei fundo controlando meus hormônios, uma ereção naquele momento complicaria tudo. Não era legal ter que apenas olhar para o que eu perdi de ter aquela noite, mas eu não me arrependia. Aquela era a segunda vez que dormíamos juntos e nada acontecia, Angelique estava criando um ranking só dela em minha vida de apenas dormir com mulheres.
Minhas costas doíam e as dela provavelmente também doeriam quando ela acordasse, pois, a cama era apertada demais para nós dois. Eu sabia que a ressaca moral viria em uma hora ou outra e para mim ela estava chegando exatamente naquele momento.
Eu e Angie não deveríamos ter nos beijado, a gente não se gostava, mas era fato que nos sentiamos atraídos um pelo outro. Aquilo tudo só poderia ser culpa de todo o álcool ingerido por mim na noite anterior e mais do que isso, a porra da semelhança que eu achava ter entre Lewis e a garota da Burlesque, a tal Angel.
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Two Sides of a Dual Life
Lãng mạnAngelique Lewis e Cecile Williams, dois nomes comuns para duas estudantes universitárias, não é mesmo? O que ninguém espera é que a vida as transformaria em Angel e Cherry, em meio a equilibrar uma vida de identidade dupla, assistir aulas, apoiar o...