Empire State of Mind.

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Columbia University in the City of New York.

Domingo, 09 de Agosto de 2015.

POV Angelique Lewis

Saímos de da quadra e atravessamos Columbia conversando. Eu estava ao lado de Louis, que tinha Harry ao seu lado e C estava do meu. Louis era uma pessoa fácil de conversar e naquele momento, Styles até que estava se entrosando na conversa.

— Jura? Mas então vocês estão amando as aulas do Fisher. – Louis disse.

— Eu não gosto. – Harry resmungou.

— Sim. O Fisher é o melhor professor de literatura inglesa que tivemos em anos. – Eu disse a Louis.

— Você se acostuma Harry, literatura se baseia em ler. Você está fazendo direito, ainda vai ter que ler muito. – C comentou.

— O problema para mim não é ler Cecile e sim que eu mesmo lendo eu não consigo fazer as análises que o Fisher solicita.

— Então é entender os clássicos que dificulta. – Ela respondeu.

— Provavelmente entender a cabeça das pessoas da época. Por exemplo, ele falou de Jane Eyre. Eu estou lendo e fico olhando aquela merda e pensando: "Qual a necessidade desses idiotas em maltratarem tanto a menina assim?". Parece que eles adoram lembra-la de que ela é feia... Mas que isso não é o mais importante ali. Beleza física é uma coisa que acaba... Porque as pessoas insistem em ser tão maldosas agora?

— Nossa Harry, que discurso mais gay. – Louis disse e nós rimos.

— Jane passa por muita coisa Styles e para você entender boa parte das coisas que acontecem, dos preconceitos e tudo mais, você precisa entender como era a sociedade daquela época. – Eu disse e ele me olhou nos olhos. Seus olhos eram de um verde magnifico, mas me incomodava... Pois ele parecia ver a minha alma daquela forma.

— Na verdade, a maioria dos clássicos é assim. Existiam preceitos naquela época que não nos cabem mais nos dias de hoje... E existem outros que se mascaram. – Cecil completou.

— Ainda acho seu discurso gay Bro. – Louis disse o abraçando e ele revirou os olhos.

— Eu sou a favor do amor Louis. Pelo menos ela parece estar encontrando isso com o Sr. Rochester agora. – Ele deu de ombros e eu e C gargalhamos. Ele nos olhou sem entender.

— Não se iluda Styles. – Eu disse e Cecil me olhou.

— Esse livro é um dos que mais existem "plot twists" na vida. Eu me impressionei com a capacidade de Charlotte Brontë em escrever uma história dessas.

— Isso quer dizer que ele é um filho da puta, entendi. – Ele disse e nós gargalhamos.

— Meu Deus, eu preciso dizer a vocês que passei por essa matéria apenas lendo resumos na internet e colando... Eu não faço ideia do que vocês estão falando. – Louis comentou e nós gargalhamos.

— Columbia nunca foi seu sonho Lou? – Eu perguntei e ele me olhou.

— Eu queria Yale, e Columbia era minha segunda opção. Mas não reclamo... Eu amo Columbia hoje e quero que Yale se foda. – Ele disse e eu gargalhei. – Yale jamais seria tão legal quanto aqui.

— Columbia sempre foi meu sonho. – Eu disse e comecei a olhar a Broadway, por onde andávamos. – NY sempre foi meu sonho. Eu sou apaixonada por essa cidade.

— Faço da Angie as minhas palavras. Sonhamos isso juntas. – C disse.

— Eu não trocaria. Hoje, eu jamais trocaria.

Two Sides of a Dual LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora