Our Secret? Just Ours.

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Columbia University in the City of New York.

Domingo, 30 de Agosto de 2015.

POV Harry Styles

Senti algo cobrindo meu corpo e instintivamente segurei a mão que carregava o edredom, abri os olhos e Angelique estava ali abaixada e próxima de mim, tão próxima que eu conseguia ver o contorno de seu seio pelo decote da camisola. Olhei em seus olhos e ela sorriu, sua boca rosada e seu cheiro doce invadindo meu corpo.

Puxei sua mão a fazendo cair sobre mim, mas me virando para cima dela no mesmo momento. Ela se assustou, soltou um gritinho agudo que me fez sorrir e eu a encarei. Eu estava sério porque eu queria beijá-la, queria sentir seu gosto mais uma vez e queria que ela também quisesse isso.

Sonhei com isso quando dormi, pensei nos nossos beijos de sexta-feira passada a semana toda, pensei nisso o restante do sábado depois que ela me deixou sozinho no café, queria sentir seu gosto em minha língua cada vez que a via brincar com seus lábios ou mordê-los naquela tarde que passamos juntos no Max Caffè.

— Boa noite. – Ela disse depois do susto acariciando meu cabelo com seus olhos em cima dos meus. – Desculpe por te assustar.

— Não, me desculpe você por te pegar desprevenida. – Acariciei seu rosto e parei com meu polegar em seus lábios.

— Nós não deveríamos Styles, você sabe disso, não sabe? – Ela perguntou me olhando nos olhos.

— Não deveríamos por quê? Por que a gente não se gosta? – Perguntei e ela assentiu.

— Exatamente. – Disse me olhando e colocando uma de suas mãos em minhas costas.

— Discordo Lewis, é exatamente por isso que deveríamos e por isso que é perfeito. Porque não somos apaixonados um pelo outro e isso não complica as coisas. – Passei o polegar por seus lábios e ela fechou os olhos. – Esses lábios... – Resmunguei baixo tentando controlar meus instintos e minha respiração.

— Harry... – Meu nome dançou em seus lábios, pela primeira vez. Aquela era a primeira vez que Angelique me chamava pelo nome e não pelo sobrenome. Encarei seus olhos e podia ver que ela também queria, mas estava em dúvida por algum motivo.

— Por favor Angie. – Me permiti chamá-la pelo apelido pela primeira vez e ela sorriu fazendo levemente que não com a cabeça, negando meu pedido. – Se não der certo, o que vamos perder? A gente simplesmente para com isso e ninguém fica sabendo de nada. O que não podemos deixar é que essa atração física que sentimos um pelo outro fique de lado. – Eu não sei de onde tirei essas frases, talvez do sonho que tive, mas tudo que eu queria era que ela dissesse que sim.

— Nosso segredo?

— Apenas nosso. – Eu disse e encostei meus lábios aos seus, ela mordeu meu lábio inferior e o puxou.

— Tudo bem. – Ataquei seus lábios e ela puxou os cabelos da minha nuca me fazendo gemer em seus lábios.

Merda! Não era possível que ela me levasse a loucura em tão poucos segundos...

Qual era o feitiço dela? Segurei em sua cintura e me sentei na cama a puxando comigo para meu colo logo puxando sua camisola para cima, mas não a tirei pois sabia que ela estava sem sutiã e tirá-la era um caminho sem volta.

Da primeira vez que ficamos eu fui prudente com as minhas mãos, dessa vez eu senti seus seios e como eles se encaixavam bem ali, mordi seu pescoço e chupei sua clavícula desesperado por mais contato a puxando para perto de mim. Ela gemeu assim que nossas intimidades se tocaram, Angelique estava quente, ela fervia em meus braços.

Two Sides of a Dual LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora