Columbia University in the City of New York.
Domingo, 04 de Outubro de 2015.
Luke POV
Na noite de sexta-feira me abri parcialmente com Louis, conversei com ele sobre o que Amber havia me falado e perguntei sua opinião sobre o exame e, assim como eu, ele se impressionou, mas me disse que contra fatos não havia argumentos. Eu já sabia disso.
Contei a ele que pretendia ficar com Amber pelo menos até que o bebê nascesse para lhe dar todo o suporte e veríamos como as coisas iam desenrolar, mas eu não deixaria de assumir a criança, uma vez que eu não era esse tipo de cara.
Louis concordou comigo, porque ele também não deixaria de assumir, mas disse que se eu não gostasse de Amber, ele achava de que nada adiantaria ficar com ela e que eu poderia dar o suporte que ela precisava mesmo não a namorando.
O que ele não sabia é que a mulher que eu amava, jamais ficaria comigo na atual situação em que eu me encontrava e se não era com Angelique que eu ficaria, não me interessava mais ninguém, era indiferente. Eu tentaria então, pelo menos, fazer meu filho nascer em um ambiente confortável e estável para que ele não tivesse nenhum problema.
Conversei com Amber no sábado de manhã, nos encontramos no Starbucks e eu disse a ela que ficaria ao seu lado. Ela me perguntou se eu daria assistência a tudo que ela precisasse e eu disse que sim, que naquele momento o bebê era a minha maior prioridade.
— O bebê? – Ela pareceu impressionada.
— Sim. Você está grávida e meu filho é a minha maior preocupação e prioridade. Porque o susto?
— Eu achei que eu fosse ser sua prioridade.
— O bebê é e o seu bem-estar é uma consequência disso.
— Então agora nós seremos oficialmente namorados?
— Sim Amber. Seremos. – Pelo menos por enquanto. Pensei, mas não disse.
— Obrigada Luke. – Ela disse me puxando em um abraço e eu tentei retribuir de uma forma que não fosse forçada, mas parecia ser quase impossível. Ela me beijou e eu nos mantive no selinho, eu não estava preparado para aquilo. – Então agora Angelique não é mais uma das mulheres mais importantes da sua vida certo? Porque eu estou grávida e...
— Amber, não confunda as coisas. Angelique tem o lugar dela intacto na minha vida, ela falando comigo ou não, sendo minha amiga ou não e você estando grávida ou não. O lugar dela, de Cecil e de minha mãe são totalmente insubstituíveis.
— Mas ela não está nem falando com você, ela não se importa com você...
— Amber, eu não vou entrar em detalhes sobre domingo passado e sobre o que tenho certeza que você fez ou sobre Angelique, porque eu quero evitar discussões por causa do bebê e isso não te diz respeito, então vamos, por favor, fazer um acordo de não falar sobre Angelique, tudo bem?
— Tudo bem, se você quer assim. – Ela disse acariciando meu cabelo e eu deixei mesmo que aquilo fosse algo estranho e incomodo para mim.
Angelique provavelmente iria surtar comigo, isso se ela não me matasse no domingo à noite, porque ela e C tinham aceitado sair para conversar, provavelmente nunca mais falariam comigo ou olhariam na minha cara. Eu não queria pensar em quanto aquilo iria doer, era melhor não pensar, pelo menos não naquele momento.
Acordei com alguém se deitando ao meu lado e de olhos fechados eu pedi a Deus que fosse Angelique, eu queria que fosse ela. Que ela tivesse me desculpado e visto que me amava também, mas o perfume forte, extremamente floral e enjoativo de Amber chegou até meus pulmões fazendo meu estômago revirar. Angie tinha um perfume suave, adocicado e marcante, completamente diferente de Amber.
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Two Sides of a Dual Life
RomanceAngelique Lewis e Cecile Williams, dois nomes comuns para duas estudantes universitárias, não é mesmo? O que ninguém espera é que a vida as transformaria em Angel e Cherry, em meio a equilibrar uma vida de identidade dupla, assistir aulas, apoiar o...