Hat-Trick Girl.

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Columbia University in the City of New York.

Domingo, 20 de Setembro de 2015.

POV Cecile

Acordei com beijos em meu rosto e em meus lábios, abri os olhos e G estava me encarando.

― Bom dia C, por que não me acordou quando chegou? – Me sentei na cama e logo senti seus braços ao redor de minha cintura.

― Eu cheguei tarde e você estava apagado na cama, achei melhor deixar você descansar. Os treinos estão pesados ultimamente.

― Sim estão mesmo, o treinador ainda não perdoou a nossa derrota para a UBMC – Gilinsky encarou o chão, eu sabia que aquele ainda era um assunto delicado para ele. – Por falar em jogo, hoje é o primeiro jogo da Angie, vou tomar um banho para almoçarmos e irmos juntos para lá ok?

Apenas concordei e G foi para o chuveiro, aproveitei para pegar o meu celular e mandar algumas mensagens para Luke, o lembrando do jogo de Angie e para a própria perguntando que horas ela iria para o treino e se precisava de algo. Luke não me respondeu de imediato, mas Angie me informou que já estava indo para o treino e que estava tudo bem, que nos veríamos depois do jogo, na comemoração do jogo e do aniversário de Gilinsky.

Me levantei, comecei a separar minhas roupas e organizar algumas roupas que eu havia lavado no dia anterior. Muitas coisas haviam mudado na minha rotina nas últimas semanas, G era um cara incrível e me tratava como nenhum homem jamais havia me tratado, com exceção de Luke e meu pai.

Eu ainda tinha os meus receios sobre me entregar de corpo e alma àquela relação, sabia que tudo poderia desmoronar no momento em que Gilinsky descobrisse que eu e Cherry éramos a mesma pessoa. Conversava com Angie sobre isso e ela sempre me dizia "G não está procurando você em Cherry" e mesmo que eu soubesse que ela tinha razão, eu temia que o pior acontecesse.

― Hey babe, vai tomar banho? – G saiu do banheiro com apenas a toalha amarrada em sua cintura, gotículas de água escorriam por seu torso e meus olhos se prenderam no V em sua cintura. Aquele homem era a minha perdição. – Babe se você ficar me encarando assim, vamos nos atrasar.

― Eu vou tomar banho. – Senti meu rosto corar e quando eu estava passando por G para chegar ao banheiro ele me puxou me prensando contra o guarda roupa. Eu senti seu corpo ainda úmido molhando meu pijama e suspirei.

― C não precisa ter vergonha de me desejar. Eu também desejo você babe, toda vez que te vejo com esse pijama colado tenho vontade de te colocar sobre a minha cama e fazer amor com você. – Ele disse beijando meus lábios e colocando as mãos por dentro da blusa do meu pijama.

― Você só de toalha é uma perdição para minha mente G, não consigo me concentrar quando você está assim em minha frente. – G desceu beijos molhados pelo meu pescoço, minhas mãos se espalhavam pelas suas costas e minhas unhas o arranhavam pelo caminho, deixando leves marcas.

― Então foi por isso que você estabeleceu aquela regra ridícula de que eu não podia andar sem camisa pelo quarto. – G parou de me beijar e me encarou com um sorriso lascivo.

― Claro, eu não conseguia pensar com você exibindo esse maldito tanquinho. Eu não conseguia te odiar quando você exibia esse corpo para lá e para cá dentro desse quarto minúsculo. – Eu revirei os olhos e G riu. Era ridículo o quanto eu fui afetada por aquele homem desde o primeiro dia.

― Posso falar o mesmo desse seu pijama. Deus sabe quantas vezes eu apelei para o banheiro quando você se descobria à noite e deixava esse seu corpo à mostra. – G apertou minha cintura e uma de suas mãos tocou minha coxa, num movimento automático levantei a mesma colocando ao redor de sua cintura deixando nossos corpos ainda mais colados um ao outro.

Two Sides of a Dual LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora