|20| Best Of You | Tony Stark/Homem de Ferro | Parte 2 |

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Seu Nome ✨

Fazia uma semana que eu estava de volta a América e a uma semana eu estava sendo tratada por Tony como uma qualquer, uma estranha em sua propriedade.
Talvez o fato dele ter ficado chateado com alguma coisa que eu fiz explique o porquê de seus atos, mas já se passaram quatro anos e isso está se tornando cada vez mais infantil da sua parte.

— Seu Nome? — a voz de Steve invadiu os meus ouvidos, fazendo com que eu olhasse para trás — Faz uma semana que você está mais calada do que o normal.

— Acho que não vou conseguir esconder de você por mais tempo, não é? — dei um sorriso, puxando-o para o corredor — Eu voltei por um motivo Steve.

— E qual seria? — colocou as mãos na cintura, esperando que eu lhe falasse sobre algo.

Olhei para o chão, ganhando tempo mentalmente para que eu tentasse enrola-lo, mas Rogers era a pessoa mais confiante que eu tinha em minha vida e se for para contar a verdade a ele, que seja.

— Eu estou doente.

Por um momento, senti o chão se mover e um buraco se abrir diante os meus pés, porém foi apenas a minha queda de pressão que fez isso comigo. Me escorei na parede e coloquei uma de minhas mãos no rosto, sentindo o mesmo molhado de suor. Steve pegou em meu braço e me colocou sentada no sofá, me entregando um copo com água segundos depois.

— Me conta essa história direito. — ele exigiu, sentando na minha frente e cruzando os braços.

— Há dois meses atrás, enquanto eu estava fazendo uma caminhada na orla da praia, eu passei muito mal e desmaiei. Eu não me lembro o que realmente aconteceu, mas eu apenas acordei em um hospital. Os médicos disseram que não era nada, apenas uma queda de pressão, porém eu continuei a passar mal e busquei ajuda da Shield, já que eu sabia que eles tinham uma base operacional perto de onde eu estava. — deixei o copo vazio em cima da mesa de centro e olhei por cima de seu ombro — Eles fizeram exames e descobriram que a substância que foi injetada em mim quando criança, estava matando todas as minhas células, porém o meu corpo estava regenerando-as. Me explicaram que as vezes o processo é mais lento e quando isso acontece, tenho apagões por queda de pressão.

— Mas se você se auto-regenera,  como pode estar doente então? — ele perguntou, me olhando.

— Não será para sempre Steve. — dei um sorriso fraco, brincando com os meus dedos — Não tem cura.

Steve levantou-se e veio até mim, sentando ao meu lado e me abraçando. Quando seus braços rodearam meu tronco não contive as lágrimas e deixei que elas molhassem todo o meu moletom, mas ele tratou de seca-las rapidamente.

— Isso não vai te abalar, ok? — levantou meu rosto para que eu olhasse para eles — Você é mais forte do que isso e vamos encontrar uma cura, confie em mim.

***

Já se passavam das três da manhã e o sono não me abraçava como de costume. Eu pensava em largar tudo e voltar para as Ilhas Maldivas, mas meus instintos diziam que aqui eu obteria sucesso em minha busca.

Enquanto eu caminhava em direção a cozinha, tive que parar duas vezes para retomar o fôlego, visto que minha visão embaçou algumas vezes. Estava ficando cada vez mais difícil esconder de todos o meu estado de saúde e claro, estava cada vez mais difícil ter uma vida normal.

Abri a porta da geladeira e peguei a garrafa de água, depositando o líquidos em um copo e bebendo o mesmo. Fiz isso mais duas vezes antes de sentir novamente a onda de tontura e fechei os olhos, encostando-me no balcão da cozinha.

— Por que você não me contou antes? — pela primeira vez em cinco dias, escutei a voz de Tony direcionada a mim. — Droga Seu Nome, por quê?

— Não queria atrapalhar sua felicidade Stark. — respondi, não olhando para ele.

— Atrapalhar minha felicidade? — soltou uma risada sarcástica, parando na minha frente — Pelo visto você não ficou sabendo de nada né? Não é por menos, sumiu durante quatro anos e nunca deu notícia.

— Você queria que eu ficasse aqui vendo o homem que eu amava sendo feliz com outra pessoa? Eu fui atrás da minha felicidade também Tony e era mais do que justo.

— Poderia pelo menos ter se despedido, ou até então ligar durante esse tempo. Sabe quantas noites fiquei em claro pensando se você estaria bem? — colocou o líquido cor de bar dentro do seu copo, porém fui mais rápida e o tirei de sua mão, jogando o mesmo dentro da pia — Ei, isso é um The Macallan 1946!

— Foda-se o seu whisky Antony. — praticamente cuspi as palavras, me afastando dele — Eu vou dormir, isso já deu pra mim. — ergui as mãos em um gesto de rendição e começei o meu caminho de volta para o meu quarto, mas Tony me impediu.

Não tive tempo para protestar e muito menos forças. Tony me trouxe para perto de si, porém ficou me encarando como se não me visse a muito tempo. Ele acariciou o meu rosto e colou sua testa na minha, fechando os olhos assim como eu.

— Por que você não telefonou? — sua voz saiu como um fio e pela primeira vez em minha vida eu vi um Tony totalmente perdido e vulnerável — Droga Seu Nome, eu poderia ter ido até você.

— Eu telefonei todos esses anos Tony, mas era sempre para Steve. Fiz ele prometer que não contaria a ninguém. — abri meus olhos, sentindo as mãos dele descerem para minha cintura.

— Claro, o picolé. — respirou fundo, desgrudando sua testa da minha — Pepper me deixou oito meses depois que nos casamos.

— O quê? — me afastei dele, indo em direção a sacada. A porta se abriu imediatamente e o vento gelado atingiu meu rosto bruscamente, causando calafrios no meu corpo.

O calor de Tony denunciou que ele estava ao meu lado e não demorou muito para que ele voltasse a falar.

— Ela resolveu que precisava de muito mais que uma armadura ao seu lado na cama. — suas mãos tremiam e acredito que seja a primeira vez todos esses anos que ele estava sóbrio — Eu te procurei, mas não te achava em lugar algum.

— Sinto muito. — olhei para ele, passando a mão em seu rosto — Eu devia ter voltado.

Tony me puxou para um abraço que durou nada mais nada menos do que três minutos. Ele depositou um beijo nos meus lábios e sorriu em seguida, revelando o Antony por quem eu tinha me apaixonado a quase dez anos atrás.

— Se você permitir, conheço pessoas que podem te examinar e apresentar soluções melhores. — seus olhos eram intensos — Por favor querida, deixe-me ajudá-la.

— Tudo bem. — respondi e ele sorriu — Eu deixo você me ajudar.

***

Olá queridos, como vocês estão? Eu estou bem também.

Esse imagine terá 3 partes, porque sim!

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Um beijo e até a próxima!
❤️

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