|2| Crazy Train | Arthur Curry/Aquaman |Parte 1|

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Arthur Curry

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Arthur Curry

Coloquei meus braços em volta de seu corpo, enquanto ela tirava algumas peças de roupa de dentro do seu guarda-roupa

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Coloquei meus braços em volta de seu corpo, enquanto ela tirava algumas peças de roupa de dentro do seu guarda-roupa. Nunca fui de me apegar a alguém, porém quando eu a conheci soube naquele momento que ela seria minha. Lembro-me como se fosse ontem, ela sentada no píer, olhando o mar. Era um final de tarde, seus cabelos escuros voavam com o vento gelado do inverno e seu corpo inteiro tremia. Ela chorava como se fosse um bebê e estava completamente sozinha. Eu tinha ido lá para pensar e claro nadar, mas aquele lugar que até então era meu, estava sendo ocupado por uma menina perdida. Fui até lá e parei a poucos centímetros da garota, dando a volta no banco e me sentando ao seu lado. Ela olhou para mim e se arrastou para o lado contrário, querendo manter uma certa distância. Por vários minutos eu não falei nada e ela também não, ficamos apenas observando a fúria da água. Tirei do meu bolso da jaqueta um lenço de pano, com o nome de minha mãe Atlanna bordado em dourado. Estendi o mesmo em sua direção e a menina me olhou sem entender nada, mas pegou o lenço de minha mão e em seus olhos eu pude ver o quão agradecida por aquela simples gesto ela estava.

Depois daquele dia, eu não a deixei em paz, mas ela disse que precisava de um tempo. Seus pais haviam morrido em um acidente de carro e ela queria pensar, queria processar a ideia de uma vida sem eles. Passei meu número de telefone para ela e disse que quando tivesse disposta, poderia me ligar.
Dois meses depois, eu estava no prédio da Liga quando recebi seu telefonema. De primeira não acreditei que depois de sessenta dias ela tinha se lembrado de mim, mas nós marcamos um encontro e começamos a namorar duas semanas depois.


— O que deu em você hoje, Arthur? Não desgruda de mim! — ela perguntou, deixando sua tarefa de lado e virando para me olhar. — Eu tenho que terminar de fazer as malas ou irei atrasar todo o meu cronograma.

Depositei um beijo em sua testa e logo depois no seu nariz, sorrindo em seguida. Ela era a coisa mais linda que eu já tinha visto em toda minha vida. E quando ela ficava brava comigo, eu tinha ainda mais vontade de agarra-la e beija-la até ela se acalmar.

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