Capítulo 22 - Marina

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Gente, achei melhor nesse capítulo ser um flashback do James, assim ele conta na versão dele, tudo o que ele vivenciou. Ah! E a música que está na mídia foi a que eu escutei em loop infinito escrevendo o capítulo ;X E sem delongas, aí vai o capítulo novo ;D

Era minha primeira semana na faculdade de economia. Eu estava fazendo esse curso somente para agradar meu pai. Ele queria que o filho dele fosse capaz de administrar sua empresa quando ele não pudesse mais.

Depois de muitos pedidos dele, acabei concordando em fazer essa graduação. Afinal, eu poderia fazer ela, e ainda trabalhar com o que eu gosto. Que é ser bombeiro. A rotina ia ser puxada, mas ia valer a pena.

Fui na coordenação me informar onde eram as salas, os horários. Tudo ali e novo e me sinto perdido no meio de tantos alunos. Sento em banquinho que fica em frente a minha coordenação e começo a ler os papéis em minhas mãos.

– Calouro? – uma voz masculina se materializa na minha frente.

– Ah, sou sim.

– Que ajuda com alguma coisa?

– Cara, se você me disser onde ficam os dormitórios, eu ficaria muito agradecido.

– Pode me chamar de Marcelo. Me mostra só o número do dormitório, que eu te mostro onde ele fica.

– Marcelo, obrigado. Me chamo James. E o meu quarto é o número 518.

– 518? Que coincidência cara. Esse é o meu. Parece que vamos ser companheiros de dormitório.

E foi assim que eu conheci o Marcelo. Viramos amigos rapidamente. Tínhamos o mesmo gosto em praticamente tudo. Carros, esportes, e até nas mulheres. Ele estava no terceiro ano de computação, e era um ano mais velho do que eu. Éramos da mesma altura, mas ele era moreno e mais malhado do que eu. Tinha os cabelos cortados bem curtos e admito que o cara é bonitão.

Fazíamos sucesso nos happy hours da faculdade. E foi num desses que eu a conheci. Me chamou atenção a distância. Seus cabelos ruivos brilhantes, lisos e compridos. Me aproximei dela, para puxar conversa e vi que ela era muito gostosa também.

Seios fartos, bumbum empinado. Ela estava usando uma roupa provocante e sabia que ela tinha ido pro happy a procura de alguém. E ela tinha encontrado.

Já tinha tomado algumas cervejas, então não ia ser muito sutil na cantada.

– Oi linda – falei aproximando meu corpo do dela. Ela já estava se desvencilhando, mas quando olhou pro meu rosto parou. – Te assustei?

– Não, quer dizer, só um pouco – ela responde e me dá um sorriso safado.

– Desculpa, não era minha intenção.

– Me chamo Marina.

– James, prazer. Então Marina, o que você faz?

– Sou estudante de psicologia, e você?

– Economia.

– Ah, e você tem namorada? – direta ela, gostei.

– Talvez eu esteja olhando pra ela agora.

Ela me dá uma risadinha em resposta. Tomo isso como um sim e lhe roubo um beijo. Seu beijo era quente, e senti uma coisa boa dentro de mim. Era que ela realmente poderia ser a tal?

E assim foi. Saímos mais algumas vezes. Pedi a ela para ser minha namorada e ela aceitou. Foi um dos dias mais felizes para mim. No dia seguinte que ela aceitou, a levei para conhecer a minha família. Todos a receberam bem.

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