Estava conversando com os meus amigos quando senti meu celular vibrar no meu bolso. Era um alerta de e-mail. Quando vi quem era o remetente um sorriso se fez presente no meu rosto. Maravilha, as fotos tinham ficado prontas.
Abri os anexos do email e fiquei muito feliz com o resultado. Consegui ver o rosto perfeitamente da minha amada Camila e somente o perfil do seu namorado, James. Não sabia que as fotos iam sair tão boas.
Ela estava linda, com seu vestido azul que abraçava seus belas curvas em todos os lugares certos. Maravilhosa.
Me enchi de ódio logo depois. Ela não pode ficar assim com esse cara, ela tinha que ser minha. Respirei fundo algumas vezes para me acalmar. Não posso fazer nenhuma besteira, logo agora que tudo começou a sair exatamente como o meu plano.
Me despedi de todos e fui para casa. Não posso me dar ao luxo de estragar meu disfarce. Não posso me alterar. No caminho até meu carro chutei tudo no meu caminho e meu sangue continuava a ferver. Precisava chamar ela. Mas não sem antes de mandar o e-mail, queria que Camila sentisse a extensão do meu ódio.
Escrevi o e-mail, anexei as imagens e enviei, queria estar perto dela para ver a sua reação. Me senti um pouco mais aliviado, mas ainda tinha essa enorme quantidade de energia que precisava extravasar. Precisava sentir aquela sensação quente em minhas mãos.
Liguei o carro e procurei pelas ruas a perfeita opção. A encontrei. Sentada em uma parada de ônibus, cabelos negros e lisos, corpo voluptuoso, rosto angelical. Parecia a Camila. Parei ao lado da parada e perguntei se ela queria carona, usei todo o meu charme e as mulheres normalmente não resistiam. Ela entrou no meu carro e se apresentou.
– Me chamo Marcele – me apresentei a ela e no primeiro sinal vermelho que paramos virei para ela e perguntei.
– Você quer jantar comigo? Gostaria de te conhecer melhor.
Ela concordou e a levei em um restaurante qualquer. A embebedei e disse que a ia levar pra casa. Ela estava comendo na minha mão, o álcool tinha subido a sua cabeça e ela serviria perfeitamente para os fins que eu queria.
Encostei meu carro em um beco escuro que usava para esses fins. Já o conhecia perfeitamente, sem câmeras ao redor, o fluxo de carros e pessoas era mínimo. O lugar era calmo e silencioso. Retirei meu cinto de segurança e beijei sua boca. Ela gemia baixinho na minha boca e quando a deixei quente o suficiente, pedi para que ela saísse do carro.
Marcele saiu e ficou esperando por mim, no capô do carro, justamente como eu tinha ordenado. Sai também do carro, quando cheguei na frente dela, acariciei as suas pernas.
– E se alguém nos ver?
– Não se preocupe querida, aqui você pode gritar à vontade, ninguém vai escutar...
Ela levantou do capô e me beijou novamente. Interrompi o beijo e levantei seu vestido e a penetrei sem dó. Ela era tão safada que não usava nenhuma calcinha. A fodi duro durante um bom tempo, e ela gemia coisas que não entendia. Quando percebi seus músculos apertavam ao redor do meu pênis, resolvi dar o golpe final.
Retirei minha faca de caça do meu bolso e cavei em seu estômago. Ela abriu os olhos de repente com a dor. Olhou para baixo e viu o líquido vermelho e viscoso sair de dentro dela. Seus olhos estavam em choque, levou a mão até a sua barriga e viu o sangue escorrendo livremente do ferimento.
Ela gritou e tentou sair de baixo de mim. Começou a gritar e eu continuei a rir.
– Como eu tinha dito, você pode gritar o quanto quiser, ninguém vai te escutar aqui – movi a faca e abri um corte profundo no seu abdômen. De um lado a outro em sua barriga. A vida foi saindo de seus olhos e seu sangue quente foi pulsando fora de seu corpo.
Antes que sujasse meu carro, a retirei do capô e a depositei no chão. Ah a sensação da vida indo embora, e saber que eu que tinha sido o responsável por isso. Estava calmo novamente. Limpei seu corpo cuidadosamente e coloquei o corpo sem vida no meu porta mala.
Sem impressões digitais, em DNA, sem testemunhas, sem nada, somente a sensação de paz. Joguei o corpo em uma ponte qualquer, pois daqui que encontrassem o corpo, qualquer vestígio que eu pude deixar para trás, seria apagado.
Peguei sua carteira de motorista para saber mais dela quando chegasse em casa. Solteira, sem filhos, somente um irmão vivo. Ótimo, não teria muitas pessoas chorando o seu desaparecimento. Depois que consegui as informações, queimei sua carteira. Não gosto de deixar nada para trás, nada que pudesse me ligar ao assassinato.
Coloquei um copo de uísque para mim e fiquei na frente da lareira enquanto todas as provas queimavam. Dormi tranquilamente aquela noite, sabendo que se tudo corresse como tinha planejado, Camila estaria em meus braços em breve.
Fiquei tããão feliz por causa dos comentários no último capítulo que resolvi fazer esse bônus rapidinho, pra quem não tinha certeza que esse cara é perigo, ter certeza agora. Também estou escrevendo o capítulo novo e vou ver se consigo antes de sexta. Muito obrigada pelo carinho meus amores <3 E se gostaram, não se esqueçam de votar e comentar ;D Nos vemos em breve.
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Marcas de Fogo
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