Capítulo 23 - Fotografias

14.2K 958 161
                                    

– Meu Deus James, não sei nem o que te dizer... – falei me sentindo tocada pela sua história. James enxuga as minhas lágrimas que nem eu sabia que tinha.

– Parece que saiu um enorme peso das minhas costas. Obrigado por me escutar meu anjo.

– Obrigada digo eu por compartilhar a sua história comigo.

– Sempre meu anjo. E pela sua paciência também.

– Fico tão feliz que mesmo depois tudo isso que você passou, ainda tem espaço para mim nesse coração. Você é um homem maravilhoso James. Agradeço todos os dias por você estar na minha vida.

– Você me ensinou a amar de novo. Nunca serei capaz de retribuir o favor.

– Eu te amo James. Você me retribui todo dia. Não esquece.

– Não esqueço nunca. Te amo também meu anjo. Vem, vamos voltar, acho que as pessoas já devem estar se perguntando onde estamos.

Segurei a sua mão e voltamos para o jardim. Todos conversavam alegremente e logo James e eu entramos na conversa. Sua família era adorável, suas tias e tios muito simpáticos. Conheci também os pais da Marina. Fiquei sem entender como uma pessoa tão desagradável pode ser da mesma família que a dona Manuella e do seu Moacir. Eles eram tão simpáticos, tão amáveis, que ela só poderia ser adotada para não puxar o seu jeito.

Nem percebi quando o Sol começou a se por. Nos despedimos de todos e fomos os primeiros a sair de lá. Antes de sair da casa da mãe do James, resolvi fazer uma surpresa para o James. Fui até o banheiro e retirei a minha calcinha. A coloquei na minha bolsa e saí do banheiro como se nada tivesse acontecido. Andamos de mãos dadas até o carro de James e quando chegamos lá ele me deixa entre a porta do carro e ele, e me dá um beijo que me faz ficar com as pernas bambas. Pulei em seu pescoço e enlacei as minhas pernas ao redor da sua cintura.

– Amor, estamos no meio da rua, e ainda está um pouco claro – James me fala e eu fico consciente do ambiente. Desço do seu corpo, mas continuo com as mãos no seu pescoço.

– E quem manda me beijar assim? Amor você fica lindo todo arrumadinho assim. E tive que me controlar o dia todo. Estou muito tensa, e preciso de você.

– Adoro quando você fala assim – e sua boca avança na minha novamente, e dessa vez suas mãos percorrem o meu corpo e alcançam a minha bunda. Ele passa a mão discretamente por debaixo do meu vestindo e me dá um beliscão de leve na minha bunda.

– Você passou o almoço todo sem calcinha minha tarada?

– Claro que não amor, tirei agora, pra te fazer uma surpresa.

– Ainda bem, que se você tivesse sem calcinha o aloco todo, ia ter que te chamar de ninfomaníaca.

– Não exagera amor. É só esse meu tesão por você que não acaba.

– E nem eu quero que acabe, vamos para casa, vou tentar apagar esse fogo todo.

Entramos no carro e dez quarteirões nunca demoraram tanto para passar. Quando entramos no elevador, esse parecia que estava demorando de propósito. Estava ficando inquieta na espera. Ficamos cada um num canto do elevador para não sair faíscas. A porta do elevador se abre e James abre a porta do apartamento. Mal ele fecha a porta e eu já estou pendurada nele.

Ele coloca dois dedos na minha intimidade sem cerimônia e morde meu pescoço.

– Você é insaciável meu anjo. Minhas preces foram atendidas quando ele colocou na minha vida uma mulher tão tarada quanto eu.

– Amor, menos papo e mais nudez.

– Claro – ele me encosta na parede a fim de apoiar minhas costas para facilitar a retirada do meu vestido. Com as pernas ainda enlaçadas na cintura dele, James retira meu vestido e eu fico completamente nua a frente dele. Ele morde o lábio inferior e me dá um sorriso de canto de boca. – Sem sutiã hein? Gostei.

Marcas de FogoOnde histórias criam vida. Descubra agora