Capítulo 18 - A Promoção

13.6K 1K 64
                                    

– Quem é Júlio? – James pergunta calmamente. Ele estava sentado na cama, me esperando enquanto eu terminava de me arrumar. Putz! Tinha esquecido completamente dele. Mas como James tinha descoberto?

– Um cara que eu conheci no bar, saí com ele uma vez, mas não aconteceu nada – respondi sinceramente, já tinha me comprometido a não mentir mais.

– Quantos caras eu vou ter que expulsar da sua vida pra você ser só minha? – James fala tristemente.

– Deixa disso James, eu sou só sua. Você sabe.

– Repete. Acho que nunca vou me cansar de ouvir isso saindo da sua boca.

– Eu sou só sua – disse sentando no seu colo. – E espero que você seja só meu também.

– Claro – e eu beijo sua boca. Ele me levanta rapidamente e faz com que eu monte nele. Meu vestido ajuda no movimento. Continuamos o beijo e as mãos deles vão pra minha bunda. Ele aperta e eu sinto uma pitada de dor por causa das palmadas que levei mais cedo. Mas aquela dor só me fez ficar mais excitada, e eu passei a gostar dela. – Huuum, gostosa – ele sussurrou deliciosamente no meu ouvido. – O que você fez comigo Camila? Eu fico de pau duro constantemente quando estou com você. Vou acabar ficando louco. Quero todo tempo estar dentro de você.

– Você sempre me deixa assim também – peguei sua mão direita e levei pra minha calcinha, que já estava encharcada. – É assim que eu fico com você.

James puxa minha calcinha pro lado e me penetra com dois dedos.

– Ah amor, como você é quentinha! Odeio ter que fazer isso, mas temos que ir. Se não formos agora, vamos perder a reserva do jantar. E eu quero voltar cedo, pra comer a minha sobremesa em casa – ele mexe mais seus dedos lá dentro eu fico um pouco frustrada por não continuarmos.

James ajeita minha calcinha de volta no lugar e me dá um beijo carinhoso. Quando me levanta, ajeita sua ereção dentro de sua bermuda. James fica calado a viagem até o restaurante. E quando eu tento puxar assunto com ele, ele rapidamente desconversa e volta a ficar em silêncio.

Oito e meia da noite chagamos ao restaurante e fomos para a nossa mesa. Cansada de ficar em silêncio, perguntei para James se tinha alguma coisa errada.

– Nada não meu amor, só estou pensando em algumas coisas aqui. Nada com que você tenha que se preocupar.

– Você tem certeza lindo? Você passou a viagem toda calado. Se tiver acontecido alguma coisa, quem sabe eu posso ajudar – estendi minha mão pela mesa e segurei a sua.

– Tenho sim Camila. Não é nada.

O silêncio quis se instalar novamente na mesa. Sem querer dar oportunidade pra isso, perguntei uma coisa que estava me incomodando um pouco.

– Como você sabe sobre o Júlio?

– Bem – ele pareceu envergonhado – Enquanto você estava se arrumando, seu celular ficou em cima da cama. Eu vi quando ele mandou duas mensagens pra você – acho que fiz uma cara feia pra ele, pois ele continuou falando – Não abri as mensagens, se é isso que você está pensando. Eu não estava nem incomodado, mas quando ele ligou pra você, eu fiquei curioso.

– Ah, claro, tudo bem meu amor. E se você quiser ler também, não tem problema. Se vamos reatar o nosso relacionamento, temos que ter confiança um no outro.

– Não preciso ler. Eu confio em você.

Suspirei aliviada com a sua declaração. Depois tenho que me lembrar de responder a mensagem do Júlio. Não ia fazer agora. Depois de James me falar isso, ele passou a conversar mais livremente.

Marcas de FogoOnde histórias criam vida. Descubra agora