Ayla Stefanih nunca teve sorte na vida, desde cedo teve que batalhar para sobreviver. Órfã e sem ninguém para amá-la, pois, viveu em lares adotivos, até completar maioridade, sem nenhuma perspectiva de vida buscou uma forma de sobreviver em uma cida...
"Jamais deixe que a sua felicidade dependa dos outros. Eles não deixariam de ser felizes por você."
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Três dias depois do ocorrido, fui acordada por beijos e um maravilhoso café da manhã na cama, com direito a flores de presente. Enquanto tomava meu café passou pela minha cabeça onde estaria o anel que estava no cofre, já que como você não sabia que havia visto, não me contou nada sobre ele, então eu também não quis perguntar sobre o assunto. Durante esses dias todos tem se preocupado comigo, Angel ficou transtornada ao saber do ocorrido, choramos uma nos braços da outra quando eu a vi na tarde do dia seguinte, eu não queria vê-la triste por minha causa, então a fiz me contar tudo sobre seu dia com o Afonso. Pelo o que eu entendi a família dela o amou, todos tiveram um ótimo almoço junto e passaram o dia se conhecendo, já a noite o jantar do primeiro encontro foi tudo perfeito. Eu estava feliz por ela, Angel merecia toda a felicidade do mundo e eu desejava que Afonso fosse a pessoa a qual a faria feliz.
Você se manteve ao meu lado a todo segundo, acho que ele tinha medo de me deixar sozinha e alguma coisa acontecesse a minha pessoa. Era normal o seu medo, já que todas as vezes que algo acontecia, estava longe, o que não sabia era que eu escolhia dias específicos que você não estaria em casa para por os planos loucos do Jacob em prática para que nada acontecesse a você. Era minha forma errada de protegê-lo, por assim dizer, da mesma forma que dei folga para Nina e a Bethy para que elas não tivessem em casa quando Nathan viesse, não queria que ele as machucasse, eu jamais me perdoaria.
- Ayla.
- Desculpa. Viajei nos pensamentos novamente. – eu tenho feito muito isso nos últimos dias, e você já tinha percebido. Mas nunca me perguntava no que eu estava pensando, acho que na sua cabeça era sobre a noite do roubo. Só que na maioria das vezes eu apenas pensava em uma forma de criar coragem para contar tudo a você.
- Tudo bem, acho que todos nos temos muito no que pensar. Hoje a empresa de segurança irá instalar o novo sistema de segurança em toda a casa, e quero verificar tudo para ter certeza que nada mais dê errado. Terei que passar meses longe, não poderei me concentrar nas gravações se tiver que me preocupar com você aqui sozinha.
- Não se martirize, Chris, vai dar tudo certo. Só temos que resolver uma coisa de cada vez, ainda tem algumas semanas antes das gravações começarem e estarei segura com todas as novas medida que você tem feito na segurança.
- Eu sei. Mas a polícia tem achado que todo o ocorrido pode ter sido premeditado, já que eles sabiam a hora certa da troca de turno e quanto tempo teria entre as trocas, e deveriam saber também que eu não estava em casa. Só não contava que você estivesse, quanto mais penso naquela noite mais ódio eu sinto... eu... – engatinhei pela cama sentando em seu colo.
- Se acalme, Chris, não vamos ficar pensando no que aconteceu ou nossas lembranças juntos será destruídas pelo o que aconteceu.
- Você tem razão. Sempre me esqueço que tudo que aconteceu tem sido mais traumatizante para você. Vamos nos concentrar em algo muito melhor, tipo te beijar e me perder em seus braços.
