Recuperando o amor...

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- Jack, o que houve ? – ela o fitou confusa e olhou em volta, o quarto muito branco e limpo.

- Você foi assaltada ! – recordou-se imediatamente o que aconteceu e tocou rapidamente a sua barriga.

- o nosso bebê está bem ? – ele a fitou com os olhos tristes e ela não pode conter as lagrimas. Sabia que o pior havia acontecido.

- me diz !! ele está bem?- Cat já sabia a resposta diante do silencio de Jack que também não segurava as lagrimas e também chorou.

Ela ficou em silencio e as lágrimas caiam. De alta médica, ela saiu no final daquele dia do hospital e permanecera em total silencio mesmo quando Jack tentou falar com ela, mas também se sentia arrasado e também precisava de um tempo para acalmar-se. Quando retornaram para casa deles, Jack e Cat ainda dividiam o quarto mas não conversavam e dificilmente se tocavam.

Jack não sabia o que fazer com a tristeza que sentia com a reação de Cat que estava sempre dormindo quando ele entrava no quarto a noite e quando saia para trabalhar também dormia. Imaginava que ela estava evitando sua presença e Jack realmente não se sentia preparado para aquela conversa.Querendo ou não sentia-se mortalmente culpado por não estar do lado dela no dia do assalto, não pode proteger seu bebê e ela, isso o deixava extremente deprimido. O trabalho evitava que se entregasse totalmente ao sofrimento. Já Cat também se sentira culpada por tudo que acontecia e não tivera coragem de olhar nos olhos de Jack e admitir que ela se expos ao perigo quando havia dito que não fizesse, no fundo sabia que ele estava distante por que a culpava de tudo que havia acontecido com seu bebê.

Já havia se passado três semanas que eles não se falavam depois da ultima conversa em que Cat não respondera a aproximação de Jack, estava fria as tentativas de conversa de Jack e ele não suportava a indiferença dela. Então resolver aproximar-se novamente após uma breve viagem de negocio de 3 dias em que sentiu muito a falta dela. Apesar de não se falarem ainda dormiam na mesma cama e ele poderia ter certeza que nem tudo estava acabado, poderia recuperar o amor e atenção de sua esposa que estava muito abalada com a perda do bebê. Jack pensou que se sentir culpado e ter pena de si mesmo não traria sua esposa de volta pra ele e precisava dela mais do que tudo em sua vida. Ela sofria pela perda mas precisa entender que ele a amava e não a culpava pela violência que ela sofrera e consequente perda do bebê.

Jack voltou da viagem um dia antes e não informara a governanta da casa, os demais integrantes da família estavam em uma breve viagem para a casa de praia enquanto Cat permanecia trancada no quarto, conversava com a avó e ia normalmente a faculdade mas sempre evitava Jack. Ele como também estava chateado parou de lhe fazer ligações e lhe procurar.

Nenhum dos dois fizera uma tentativa de reaproximação. Jack entrou na casa e subiu as escadas entrando em seguida no quarto, quando entrou Cat não estava no quarto e ao se aproximar do chuveiro , Jack percebeu que ela estava tomando banho. Ao entrar no banheiro viu a silhueta dela, tão linda e perfeita a mostra através do vidro do Box. Se sentindo extremamente excitado como não estivera durante as ultimas semanas, ele imaginou se seria certo tirar a roupa e entrar no Box e a possui-la como costumava fazer, mas resolveu conter-se afinal ele não força-la a nada pois ela estava sofrendo e provavelmente para ela a culpa de tudo deveria ser dele, protege-la sempre.

Ela saiu do chuveiro e assustou-se com Jack que estava sentado tranquilamente a aguardando em um poltrona em uma postura distante.

- Precisamos conversar, você já teve seu tempo e eu respeitei o seu e o meu. – Jack a fitou serio e Cat de cabelo molhados o fitou sentindo-se triste.

- Eu gostaria de dizer que não é fácil continuar vivendo aqui! Eu não queria que todo esse sofrimento que nós estamos passando tivesse acontecido. Foram vários dias que pensei que eu fui uma completa idiota em ter saído sozinha naquele dia e você sempre com tanto cuidado comigo enquanto eu fazia exatamente o contrário. Fui idiota ! – as lágrimas escorriam pelo rosto dela, não superara o sofrimento, mas queria ter essa conversa,

Meu desejo é você!Onde histórias criam vida. Descubra agora