Eu estava com o gosto amargo na boca quando acordei na manhã seguinte. Senti o braço de Jack em minha cintura como sempre me abraçando enquanto adormecia. Ele sempre estava me tocando enquanto estavam juntos, algumas mulheres poderiam reclamar mas eu não tinha motivo, me sentia muito amada por ele, não poderia reclamar, nunca. Espreguicei-me e levantei-me lentamente. Quando eu escovava os dentes imaginava o porquê desse amargo, finalmente relembrei: Tales esteve na sua casa àquela noite antes de Jack chegar. Gelei tentando lembrar de quando e como ele saira da casa.Não consegui. Preocupada, tomei um banho, tentando lembrar de todas as formas o que acontecera. Contaria a Jack ainda hoje o que ocorrera, mas naquele momento precisava levar a avó ao médico, quando retornasse faria isso. Cat vestiu-se e aproximou de Jack acordando-o com beijos.
- Hum! Que jeito maravilhoso de acordar! Ele a puxou e beijou com carinho.
- Meu amor, vou levar a vovó ao hospital para alguns exames de rotina, vou posso levar seu pai conosco ? - ele levantou-se rapidamente.
- Vou com vocês! - ele entrou no banheiro sem esperar por resposta.
Cat saiu do quarto e pediu a avó que se arrumasse e a enfermeira que preparasse o pai de Jack para a saída. Foi a cozinha pra preparar uma bandeja com café para ela e Jack. Subiu rapidamente e seu marido já abotoava a camisa.
- Amor, trouxe um café! - ela sorriu ao vê-lo lindo como sempre. – Sente, amor, tome o café, trouxe suas frutas preferidas - ela tomou um pouco café e comeu um pedaço de bolo. - Amor, se você quiser você não precisa ir, eu posso levá los.
Ele também já tomava o café e a fitou atentamente e levantou-se.
- Eu vou com vocês! - ele apanhou a jaqueta. - Vou ver se meu pai e sua avó estão prontos, termine de tomar café, quero que você se alimente melhor. Não discuta, coma! - ele sorriu e beijou-lhe a testa.
Quando Cat saiu do quarto, Jack ajudava a empurrar a cadeira enquanto a enfermeira descia com a avó de Jack.
- Jack, não quero sair, meu filho! - Jack quase sempre não tinha muito tempo para passar com o pai. Cat sorriu percebendo o mau humor do sogro. Ela aproximou-se dele e o abraçou com um lindo sorriso nos lábios.
- O senhor está tão bem hoje ! Eu ficaria muito feliz se o senhor pudesse nos acompanhar, por favor! - ela juntou as mãos como em preces e de forma tão meiga que o sogro não pode resistir e sorriu.
- tudo bem, Catarina. Estou lhe devendo - ele lembrava do dia em que se conheceram e ela o salvou. Jack admirava o jeito que ela tinha com o pai dele.
Todos estavam no carro e sairam desta vez com motorista.
- você está tão linda, vovó, não acha meu sogro? - ele estava fitando a avó de Cat já algum tempo. A avó de Catarina tinha quase a mesma idade do pai de Jack, mais ou menos, 60 anos.
- sim, sua avó é tão bonita quanto você Catarina - ela sorriu percebendo que a avó enrubecia.
Jack apertou a mão de Catarina percebendo o que estava acontecendo. Cat estava aproximando o seu pai e da avó. Sorriu achando maravilhosa a idéia.
- vamos, meus amores, ela apanhou o braço da avó e Jack empurrou a cadeira do pai. - entraram depois de Jack liberar o acesso ao laboratório e as enfermeiras coletaram o sangue de ambos. Logo, estavam no consultório do angiologista para atender os dois idosos. O médico era muito amigo de Jack e elogiou o estado de saúde da avó e pai de Jack.
- vou passar mais alguns exames de rotina e vocês podem voltar assim que estiverem prontos. Foi um grande prazer atender o homem que fundou o hospital mais importante em materia de cirurgiãs cardíacas. - o medico não esperava atender um homem tão importante mas estava muito feliz em poder fazê lo. Era muito incomum que o pai de Jack saisse de casa.
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Meu desejo é você!
RomantizmCat era uma moça que tentava a todo custo esquecer de seus problemas e seguir a vida, mas quando a vida lhe impõe obstáculos, se sente fraca e incapaz. Desistir? não poderia. Quando eles se encontram, a magia acontece e tudo faz sentido. Jack não e...