Ódio e amor

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- Boa noite, senhores, por favor, sigam a passarela para o jardim. Tenham uma excelente, noite. - Lidia sorria cordialmente a todos os convidados enquanto era supervisionada por Catarina a pedido de D.Isabel.

- Lidia, vou verificar se as mesas estão organizadas e se a banda ja vai começar a tocar. Qualquer coisas, what ou me liga. Por favor, não me deixa só. - ela abraçou a amiga e entrou. Elas se conheceram na empresa onde Cat começou a trabalhar após acordar do coma de 2 meses. O acidente fez com que esquecesse de boa parte do seu passado, somente lembrava de seu primeiro nome e da forte angustia que sentia quando sofreu o acidente. Com muita ajuda dos pais de Bruno, ela pode continuar sua vida do zero, não exatamente do zero. Sorriu, quando seu telefone tocou e viu o nome de maria no visor.

- oi, Maria, tudo bem?

- tudo bem, filha! O Diego estava com um pouco de febre mas ja dei o remedio. Passou. - Cat ficou preocupada mas estava trabalhando qualquer coisa ia até a casa anexa a mansão e veria como ele estava. Ela desligou lembrando que foi abençoada com aquela família. D. Isabel teve uma simpatia instantânea por ela e era reciproco.

Ela seguiu para dentro da casa onde haviam convidados, aproximou-se do Sr. Ricardo e sorriu:

- o sr. precisa de algo? - ela o viu cumprimentando alguns convidados.

- filha, por favor, estou com a garganta seca, tem muita bebida alcoolica no salão, pegue agua pra mim? - ela sorriu e seguiu em direção da cozinha.

- D. Clara, peça aos garçons que levem copos de agua pro salão. Vou pegar um copo pro Sr. Ricardo.

Cat aproximou-se do tio e sentiu que estava sendo fitada mas ignorou a sensação e entregou o copo de agua ao senhor que lhe correspondia o sorriso.

- Boa noite! - um homem alto com aparência de quase 30 anos e muito bonito aproximou se do Sr. Ricardo e apertou lhe a mão.

- Sr. Jack, como vai? Fico muito feliz com sua chegada. Estamos com projetos a serem apresentados hoje que de repente pode lhe interessar, sabemos que sua cadeia de hospitais podem precisar de nossa assistencia. - Jack sorria muito simpático para Ricardo, porém sua mente estava num turbilhão de idéias e tentava ao maximo disfarçar aquele momento de comoção por ter reencontrado Cat.

- Vamos ver sr.Ricardo, realmente temos interesse em expandir negócios. Meu sobrinho está tendo muito sucesso me auxiliando, com a ajuda dele tenho certeza que terei o suporte necessário prosperar em outros ramos. - ambos sorriram e silenciaram quando Jack fitou, finalmente, os olhos de Catarina que demonstravam timidez.

- ah! Perdão, Sr. Jack, essa é minha filha Catarina - ela sorriu timidamente e estendeu a mão.

- Não sabia que o sr.tinha uma filha. - ele apertou a mão de Cat e sorriu forçadamente. Pensou: a dissimulada estava linda.Logo que entrou a reconheceu e congelou diante da imagem dela, todo passado voltou como um murro no estômago, pensou que tinha parado de respirar.

- é um prazer muito grande conhecer uma mulher linda como a Sra. - ela sorriu como se nada estivesse acontecendo, como se realmente ela não o conhecesse e que nunca foram casados, pensou Jack.

- o prazer é meu, sr jack - ela percebeu por um momento o olhar diferente dele, não soube dizer o que significava mas era estranho. O telefone dela tocou interrompendo aquele momento que ainda se olhavam.

- desculpa, com licença, preciso atender - ela se afastou enquanto mantinha seu olhar atento a ela, bebia e conversava com Ricardo.

- Sr. Ricardo, gostaria que relaxássemos ao máximo hoje, conte comigo para negociarmos. Pegue meu cartao vamos marcar uma conversa com mais calma. Tudo bem pro Sr. ? - Jack percebeu que Cat se direcionava pro Jardim.

Meu desejo é você!Onde histórias criam vida. Descubra agora