✳ Capítulo 30 - DEMOREI MUITO TEMPO PARA PERCEBER ✳

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Todos esses momentos
Não são os mesmos
Por que você não esta aqui

Nunca percebi
Mas sempre precisei de ti

TU éS o que eu sempre precisei
O que eu sempre desejei
Em todos esses anos

" Na casa da Brenda"

— estás linda. Ai meu Deus! — disse a Ariana toda eufórica — estás uma verdadeira rainha.

— e aí, eles vêm né? — perguntou logo que viu a Enilia entrar no quarto.

— Brenda, olha... — a Enilia aproximou-se de mim.

— não precissa falar mais nada, e qual é a desculpa que eles deram dessa vez?

— eles nem atenderam o telefone — disse a Enilia.

A Brenda levantou-se da cadeira que ficava de frente a sua penteadeira e começou a andar de um lado para o outro.

— eles não vão estar presentes no meu aniversário de 18 anos, eles nunca estiveram presentes em nenhum aniversário, como isso é possível? eles são meus pais. É meu aniversário e não vou ter nenhum deles presente, eles me tratam como se eu não fosse filha deles, como se eu fosse adotada. Eu sou a única filha que eles têm e eles nem ligam para mim —começou a desfazer o rabo de cavalo que Ariana fez e caiu uma lágrima no seu rosto. Segurou-se para não deixar outras cairem.

— Brenda, não interessa se eles vão estar presentes ou não — disse a Ariana

— interessa sim!

— Brenda, calma... és forte.. Lembras?  és a rainha — limpou o rosto dela — eu estou aqui, quer dizer... — olhou para a Enilia e ela aproximou-se delas — nós estamos aqui para o que der e vier, és a pessoa mais forte que eu conheço.

— hoje é o teu dia, esperaste tanto por esse dia, eles não merecem as tuas lágrimas — disse a Enilia.

— vocês têm razão — limpou o seu rosto. Foi em direção a penteadeira e voltou a sentar-se na cadeira.

— temos que arranjar esse cabelo —falou a Brenda

— é para já — prontificou-se a Ariana. Caminhou até a Brenda.

— vamos tratar também da maquiagem — disse a Enilia

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" Elmira "

Estava sentada numa das mesas do jardim.

O lugar era lindo e era grande, estáva numa parte um pouco afastada da casa dela, mas no mesmo jardim. As paredes  e o tecto eram de vidro, e o piso de madeira.

Estava numa mesa com a Raissa, ela estava a mexer no telefone enquanto eu não parava de olhar na porta à espera dos nossos amigos aparecerem.

Desde que a Aniela contou para todo mundo — sei que estou a exagerar, contudo tinha que falar a frente do Edward? — eu e a Raissa nem nos olhamos.

Sei que a Aniela não fez por mal, mas raios, ela tinha que falar do meu amor platônico pelo Edward?

Quando olhei mais uma vez para a porta vi o Edward, ele caminhou na nossa direção.
Meu coração acelerou, ele estava lindo demais.

— Oi, tudo bem? — cumprimentou-nos.

— Oi — respondemos. Aproxima-se de mim.

— preciso falar contigo a sós — falou. Eu sabia bem o assunto da conversa.

Um novo eu, por vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora