Na casa dos primos do Wesley — sala.— Alguém tem planos para hoje? — indagou a Elmira
— Eu não — respondeu o Edward
—Hum... Não — respondeu o Feliks com dúvida. Ele queria ver a Naiara, mas ela não atendia o telefone.
— Não — disse a Aniela
— Então acho que vamos ficar mesmo aqui. E ninguém está com ânimo mesmo depois de tudo que aconteceu ontem na festa da Kamilly, quem diria que a Kamilly e o Wesley iriam namorar, pensei que se não fosse a Brenda seria a Aniela — falou a Raissa e todos ficaram incrédulos, sem acreditar no que ela disse.
A Aniela retirou-se da sala.
— Não tens limites, como é que foste capaz de dizer isso —falou a Elmira e a Raissa simplesmente revirou os olhos.
Ela se achava a dona da razão e achava que eles é que estavam errados.
Para ela a verdade tinha que ser dita independentemente da situação, não interessava como a outra pessoa iria se sentir, se é a verdade tinha que ser dita.
"Aniela"
— Posso entrar? — perguntei ao Wesley. Coloquei só a minha cabeça dentro do quarto.
—Claro — falou . Caminhei de encontro a ele, que estava sentado na cama.
— Posso ficar aqui contigo? — perguntei já a me acomodar na cama, não espero a resposta dele, deito a minha cabeça no colo dele.
— Anie...
— Wesley....eu sei o que queres dizer e... eu não vou desistir, mesmo que as probabilidades de um dia olhares para mim com outros olhos sejam poucas, eu quero tentar, quero.... — respirei fundo e continuei — que pelo menos quando eu chorar, que quando eu acordar para a realidade... quero dizer para mim mesma que lutei até ao fim, que até ao fim eu dei tudo de mim. Então não me impeças de tentar, não faças isso comigo — pedi, praticamente implorei. Tentei ao máximo não deitar nenhuma lágrima, porque no fundo eu sabia que não tinha espaço no coração dele. Puxei o braço dele bem perto de mim e me acomodei melhor.
Ficamos num silêncio desagradável, então tive que arranjar uma maneira de quebrar esse clima horrível.
— Preferes vermelho ou preto? — não sabia o que falar, então falei a primeira coisa que me veio na cabeça.
Ele deu um sorriso pequeno e depois respondeu:
— Prefiro o vermelho.
— Ainda bem, também prefiro vermelho, é a cor do amor e a cor do sangue. É incrível — falei e depois comecei a rir, mas sinceramente eu ri para não chorar, o que estava a ser cada vez mais difícil — A cor do amor é a cor do sangue, isso só comprova mais uma vez que o amor e a dor andam juntos na maior parte do tempo — percebi que algumas lágrimas caíram, sem eu me dar conta — Wesley obrigada, obrigada... - sou cortada pelo som do telefone dele a informar que alguém estava a lhe ligar.
Ele pegou o telefone em cima da cómoda e quando olhou no ecrã fez uma expressão estranha, como se não quisesse atender.
— Kamilly, Oi... — logo que escutei o nome dela me retirei do quarto, mas antes dei uma última olhada nele por um longo tempo. Fui para o meu quarto e me joguei na cama. Comecei a chorar e a soluçar compulsivamente.
Eu sei que eu já perdi essa guerra, mas eu não queria acordar ainda, eu não tinha coragem de acordar, não tina coragem de abrir mão dele, eu não queria abrir mão dele e se isso acontecer um dia, que eu sei que estava próximo, vou ter que olhar para frente e superar, contudo eu queria dormir um pouco mais, não queria ainda acordar desse sonho, por que no fundo eu ainda tinha esperanças, mesmo que sejam bem pequenas. Eu precisava lutar, eu necessitava.
✳ ✳ ✳
" Na casa da Kamilly "
— Obrigada por vires, estava com saudades —falou depois de abrir a porta e ver o Wesley. Abraçou-o pela cintura e repousoi a cabeça no seu peito.
— Estás bem?— perguntou a fechar a porta . Estava preocupado porque ela havia ligado para ele a dizer que não estava bem e que precisava dele.
— agora que estás aqui, estou melhor — foram até a sala. A Kamilly continuou abraçada a ele.
✳ ✳ ✳
— Wesley, amo-te muito, és a pessoa mais importante na minha vida, és tudo o que eu preciso e sempre serás.
— Kamilly, sabes o que eu sinto, eu não posso mentir para ti, eu amo a Brenda. E eu não sei se um dia isso pode mudar, no entanto eu vou tentar o máximo que eu puder — começou a abeijá-lo e ele correspondeu. Sentou no colo dele, virada para ele.
Ela queria fazê-lo esquecer da Brenda.
Intensificaram o beijo. Ela começou a tirar a camisa dele.
— Vamos para o meu quarto — sugeriu a interromper o beijo. Caminhou com ele em direção ao seu quarto.
Voltou abeijá-lo. Sentaram na cama sem interromper o beijo. Ela Voltou a sentar no colo dele, virada para ele.
Arranhou superficialmente as suas costas.
— Amo-te Wesley — sussurrou bem próxima do seu ouvido. Ele abriu o zíper do seu vestido e começou a beijar o pescoço dela.
Parou assim que vem à mente dele a imagem da Brenda.
Que porcaria é essa?
Fechou os olhos.
— O que é que se passa, fiz algo de errado? — perguntou sem entender nada
Abanou a cabeça na tentativa de tirar a imagem da Brenda da sua cabeça. Voltou a beijar o pescoço e depois a boca da Kamilly desesperadamente, como se tivesse a pedir ajuda.
Não conseguiu tirá-la da sua mente.
— Droga! — Praguejou. Levantou-se e desceu para a sala, pegou na camisa dele e vestiu-a.
— Wesley.... Wesley.... Wesley... Wesley, o que é que eu fiz de errado? — gritou desesperadamente indo atrás dele, mas já era tarde.
"O que é que eu tenho que ele não gosta? por que é que ele me rejeita? qual é o problema dele? isso tudo é culpa da Brenda, essa piranha é a única culpada por tudo isso ", pensou.
Sem saber o que fazer entrou em casa e encostou-se na porta. Encolheu-se aí mesmo, por mais estranho que pareça, ela não deitou nenhuma lágrima.
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Um novo eu, por você
عاطفيةPLÁGIO É CRIME! Capa feita por mim. Wesley Stane , um rapaz calmo, sonhador e amoroso, teve que sair do seu país por causa da morte de seu avô, que trouxe consigo várias mudanças em sua vida que ele nem imaginava. No outro país ele conhece Brenda...