MATT: Laura, parece que você se dá bem com animais, ela gosta de você.
COLIN: Margo gosta de todo o mundo. Mas especialmente do nosso detective, pelo jeito.
DARYL: Cale a boca!
MATT: Este apartamento parece óptimo e tudo, mas é realmente seguro?
COLIN: O porteiro tem a sua própria arma e é um soldado aposentado. Você precisa de uma chave para o elevador abrir e para este apartamento especifico também. As janelas são à prova de balas e há um alarme, que entra em contacto com a delegacia da policia mais próxima imediatamente. E tem um quarto de pânico.
LAURA: Parece-me seguro.
COLIN: Venham, vou apresenta-lo a vocês.
LAURA: Tudo bem vamos conhecer o local.
COLIN: Há quartos de hospedes suficientes para todos, e eles estão todos localizados logo ali, os outros podem escolher. Laura, você ficará com o quarto do meu amigo, é onde fica o tal quarto de pânico, só por precaução.
Eu acompanho Colin pelo corredor até um quarto à esquerda, e Margo vem comigo.
LAURA: Tudo bem mesmo? Não quero ser um fardo pesado demais.
COLIN: Está tudo bem. Ele não fica aqui a maior parte do tempo, de qualquer forma.
LAURA: Está bem, se você está dizendo.
Colin me leva até um quarto espaçoso, com uma cama grande e confortável, armário, uma pequena mesa, uma cadeira e uma mini geladeira.
Uau, parece um quarto luxuoso de um hotel cinco estrelas!
COLIN: Acha que consegue ficar aqui por alguns dias, princesa?
LAURA: Princesa?
COLIN: Alguém tentou pagar uma fortuna por você, talvez você seja uma princesa noutro país.
LAURA: Se fosse, não estaria nos noticiários? Princesa de sabe-Deus-onde foi raptada e agora está desaparecida?
COLIN: Acho que não. Eles provavelmente manteriam o caso em sigilo até que eles a trouxessem de volta em segurança.
LAURA: Mas não me sinto uma princesa. Sinceramente, não me sinto... de nenhum jeito. Não sei se devia me sentir como uma vendedora, uma professora ou uma estudante...
Colin subitamente me abraça e suspira.
COLIN: Não se preocupe, princesa. Nós vamos descobrir uma hora ou outra.
Eu o abraço de volta e sorrio.
Não me lembro se eu sou muito de abraços... mas posso dizer que foi agradável e reconfortante.
LAURA: Se quisermos que isso aconteça, teremos que planear.
Colin segura a porta para mim e reverencia.
COLIN: Deixe-nos fazê-lo então, vossa alteza!
Daryl, que parecia ter mudado a maquina de café de lugar, distribuiu canecas que soltavam um vapor quente enquanto eu me sento no sofá.
DARYL: Primeiro o mais importante... Preciso voltar ao trabalho. É a melhor forma de eu conseguir informações, afinal de contas, é o meu caso.
Colin e Matt pegam os seus cafés e ouvem com atenção.
COLIN: É melhor ter cuidado. Pessoas que trabalham no meu ramo frequentemente têm policiais em suas folhas de pagamento.
MATT: Eu ficarei aqui. Eu já avisei que não poderei ir trabalhar por estar doente e também não posso ir para casa. Se os bandidos acharam o hospital tão rápido, eles podem achar o meu apartamento com a mesma facilidade.
DARYL: Na verdade, seria melhor se você saísse e enchesse a geladeira. Não tem nada na cozinha, e se temos que ficar aqui por muito tempo, precisamos de suprimentos.
COLIN: Principalmente papel higiénico.
DARYL: Eu não quero saber sobre os seus rituais íntimos, Colin!