Capitulo 40

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DARYL: Então, apenas empresas de alto luxo e pessoas ricas podem pagar por essas fechaduras.

COLIN: Então, se descobrirmos onde o seu próximo alvo está...

LAURA: Nós podemos pegá-lo.

DARYL: Certo! Eu volto em um segundo...


Daryl sai da sala e eu me deixo cair em uma cadeira, exausta.

Eu sinto os olhares de Colin e Matt sobre mim.



LAURA: O quê?

COLIN: Não leve a mal, princesa. Mas você precisa se acalmar.

LAURA: Acalmar?! Eu estou calma!

MATT: Você acabou de socar um espelho, Laura.

LAURA: Tinha uma aranha nele...

MATT: Sim, claro...

COLIN: Nós vamos encontra-lo. E quando o fizermos, obteremos todas as respostas que ele reteve de você.

MATT: Estamos nisso juntos.

COLIN: Se você quiser, eu posso até ensinar como dar um soco nele e quebrar a sua mandibula.

MATT: Eu não quero ouvir isso. Eu sou enfermeiro e teria que cuidar do cara, mesmo sem gostar da ideia.

LAURA: Acho que um nariz quebrado será suficiente. Obrigada, meninos. Eu me sinto muito melhor...


Antes que eu possa dizer qualquer outra coisa, Daryl volta com um pen drive na mão.


DARYL: Pessoal, a caçada começou.


Daryl conecta o pen drive em um grande monitor. Um mapa da cidade de Nova York aparece, com algumas bandeiras piscando pela cidade.


DARYL: Acabei de verificar o departamento de TI no andar de baixo... Pelos cofres serem tão caros, muitas pessoas têm seguro extra para eles... E onde há seguro, há informações. Estes não são todos os locais em Nova York que têm um cofre com trava de melodia, mas é um começo.

COLIN: Princesa, algum desses lugares ou empresas lhe é familiar?

LAURA: Eu não sei... Há mais do que eu pensei que haveria... Eu não acho que consigo... Espere um segundo!

MATT: Encontrou alguma coisa?

LAURA: Não tenho certeza... Aqui... O Lucky Charm Casino, no centro da cidade. Eu não sei porquê, mas tenho uma sensação confusa na minha cabeça. Eu nunca estive lá, mas eu sinto alguma coisa. Eu não consigo explicar!

DARYL: Isso é o suficiente para mim, por enquanto.

COLIN: Acho melhor verificarmos o lugar.

MATT: Eu também. É a única pista que temos, no momento.

LAURA: Concordo. Vamos lá brincar um pouco.


Alguns minutos depois...


COLIN: Cara, esse ligar é chamativo! Aposto que há muita segurança.

MATT: Por favor, não me diga que você roubou um casino antes.

COLIN: Não... Agitação demais para uma pessoa só. Quase impossível fazer um trabalho como este sozinho.

DARYL: Eu não vejo nada fora do comum aqui.

MATT: Poderíamos apenas pedir para ver o dono? Avisá-lo, interroga-lo? O que você diz, detetive?

DARYL: Normalmente, eu concordaria com você, mas sabemos que o dono deste lugar é uma espécie de sujeito perigoso. Duvido que sejamos bem vindos aqui, mesmo que tentemos avisá-lo.

LAURA: Sou só eu ou a segurança neste ligar é inexistente?

MATT: Do que vocês estão falando? Há cameras por todo o lado.

LAURA: Eu estava falando sobre seguranças de carne e osso, humanos. Eu não vi um único guarda em nenhum lugar.

COLIN: Você está certa... O procedimento padrão é pelo menos dois guardas na porta principal. Um em cada andar dos elevadores, dois para cada entrada das salas de jogos...

MATT: Ah cara, você já fez isso antes, certo? Você mentiu para nós! Não gosto disso.

DARYL: Nem eu.

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