Completo
Livro 1
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Duas famílias que se odeiam.
Dois adolescentes que se amam desde criança.
Um romance as escondidas.
Uma separação traumática.
Dois casamentos infelizes.
Um reencontro inesperado.
Será que depois de 16 anos...
Para as amiguinhas que esquecem de votar no final do capítulo, por favor cliquem na estrelinha ⭐ agora.
Olá meus amores. Boa tarde. Está aqui mais um capítulo feito com muito amor e carinho pra vocês. Vou contar um segredo pra vocês. Foi a partir dessa música, "Por nossos filhos, de Zé Neto e Cristiano", que eu tive a ideia de fazer esse livro. A música só me deu parte do enredo, sobre duas famílias inimigas. Agora vamos ao capítulo, espero que gostem. E por favor não esqueçam de votar. ⭐⭐⭐
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Manuella
Continua bem quietinha em cima do sofá nem respiro para não fazer barulho, ouço barulho de chaves e a fechadura do meio começa a se mover.
Estranho, Edu disse que só nós dois teríamos a chave dessa porta.
A porta continua sendo forçada, agora com ainda mais brutalidade.
Droga, ele vai conseguir arrombar a porta e vai me pegar aqui.
O quê que eu faço, meu Deus? Me ajuda senhor. _Rezo em pensamento.
De repente um celular começa a tocar e o barulho na porta para.
- Alô? _Agora tenho certeza, é Henrique o pai de Edu.
- Onde você está? _ Ele para de falar, para escutar quem está do outro lado da linha.
- Estou na balada do centro, a procura de vocês. _Olha só que mentiroso!
- Ah tudo bem então, preciso falar com você e te espero no galpão. _Ele está conversando com Edu.
- Porque não, tem alguma coisa lá que você não quer que eu veja?
- Então te espero lá a gente conversa e depois você viaja.
Silêncio... não ouço mais nada. Contínuo bem quietinha aqui no meu canto, não posso correr risco de sair daqui e fazer algum tipo de barulho. Meu coração está tão acelerada e batendo tão forte, que tenho até medo que ele escute lá de fora.
Uns quinze minutos depois, escuto o som de passos subindo correndo as escadas.
- Pai? _Edu chama.
- Oi filho. Aqui na cozinha. _O pai dele grita.
Eles começam a conversar lá, mas eu não entendo o que falam.
Mais 10 minutos e eu continuo aqui na mesma posição, não ouso me mexer com medo das molas do sofá fazerem barulho. Sinto que minha bunda já está ficando quadrada.
As vozes dos dois se aproximam, acho que estão indo lá para baixo.
- Eu tentei abrir essa porta e não consegui. Acho que está travada com alguma coisa do lado de dentro. _Henrique diz em frente à porta.
- Pode ser, entrei aí só uma vez, tinha um sofá velho, uma mesa com cadeiras e algumas tábuas soltas. Pode ser que alguma coisa caiu e travou a porta. Mas depois que eu chegar eu vejo isso. _Edu diz.
