Capítulo 28

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Eduardo

Quando chegamos a fazenda, fomos recebidos alegremente por minha mãe e minha irmã.

Pelo jeito que Luana está olhando, acho que imaginava que eu havia falado a todos sobre a falsificação do DNA.

- Eu não contei pra ninguém que Rodrigo não é meu filho. Vamos esperar mais um pouco e depois falaremos com ele. _Digo.

- Obrigada por isso. Você vai dormir aqui hoje?

- Não, porque?

- Gostaria de avisar minha mãe que voltei, mas tenho certeza que meu pai virá junto e não quero vê-lo sem você aqui comigo.

- Liga para eles e convida eles pra jantar aqui. Depois que eles forem embora, eu decido se vou para o galpão ou durmo por aqui.

- Vou fazer isso. E mais uma vez obrigada por tudo. Eu não mereço o que você está fazendo por mim. Eu me arrependi muito de tudo que te fiz sofrer e te peço perdão por isso. Espero que um dia você possa me perdoar. _Ela diz.

- Já perdoei, não se preocupe. Você também sofreu. E agora tanto eu quanto você, temos a chance de recomeçarmos. _Digo a abraçando.

- Eduardo a Manuella está ali.

- Aonde? _Pergunto.

- Ali. _Ela aponta, e quando olho, ela entra no carro e sai a toda velocidade.

Droga.

- MANUELLA ESPERA!!! _Grito, mas parece que ela não me ouve.

- Convida sua família, eu volto pro jantar. _Digo e vou até meu irmão.

- Me empresta seu carro?

- Eu não posso Edu, preciso voltar pra clínica. _Meu irmão diz.

- Toma, leva o meu. _Minha irmã diz me entregando a chave do seu carro.

- Qual é o seu?

- Aquele. _Ela aponta uma Ecosport branca, parada ali bem próxima.

- Valeu.

Entro no carro dela e ajeito o banco para minha altura e saio apressado atrás da minha Pequena.

Sigo em direção a fazenda. Quando falta apenas alguns metros para chegar lá, avisto a picape dela. Acelero e entro em sua frente, antes que ela passe pela porteira.

Manuella freia bruscamente e derrapa na estrada de terra, quase batendo no carro da minha irmã.

- TÁ MALUCO EDUARDO??? _Ela grita e sai do carro.

-Já te falei que eu sou maluco. Eu sou maluco por você. _Digo enquanto também saio.

- EU QUASE NÃO CONSIGO PARAR! EU IA TE MATAR, SEU DOIDO. _Ela continua gritando.

Não falo nada, apenas a agarro e a beijo. Ela está nervosa e tenta me impedir, mas como sempre, não resiste por muito tempo e me agarra também, me beijando, me abraçando e gemendo em meus braços.

- Estava louco de saudade. _Digo quando paramos para respirar.

- Você é maluco de entrar na minha frente desse jeito. _Ela diz mais calma.

- Eu já disse que sou maluco. Eu sou louco, maluco, pirado por você, meu amor.

Ela tenta me empurrar mais eu não me afasto.

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