Capítulo 30

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Manuella

Nunca fui uma pessoa insegura. Mas me bateu uma insegurança tão grande, quando vi Edu e Luana abraçados. Junto com seu filho e sua mãe todos sorridentes. Não sei o que me deu, mas aquela palavras do pai de Luana me vieram à cabeça.

“Eles não vão se separar, larga de ser trouxa e de acreditar nas conversas do Eduardo. Ele só te usou.”

Quando Luana me viu e apontou para onde eu estava, eu só pensava em sair dali o mais rápido possível. Queria me trancar no meu quarto e chorar por ter sido tão burra, de acreditar que eles viveram 15 anos juntos e nunca tiveram nada.

Entro no carro e saio dirigindo como nunca fiz antes. Sempre fui cuidadosa na direção, sempre respeitei os limites de velocidade, mas não hoje, não agora.

Estou em uma velocidade muito alta, cometendo várias imprudências, sei disso. Pelo retrovisor nem vejo a estrada de terra, por causa da poeira que se levanta do chão, devido a velocidade que estou. Quando vou me aproximando da porteira da fazenda, diminuo um pouco a velocidade, para fazer a curva e é nesse momento que um carro atravessa bem na minha frente. Freio a minha picape bruscamente e mesmo derrapando um pouco, consigo parar antes de colidir com o carro. É Eduardo quem está no carro que atravessou na minha frente.

- TÁ MALUCO EDUARDO??? _Grito enquanto saio do carro.

- Já te falei que eu sou maluco. Eu sou maluco por você. _Ele diz também saindo do carro.

- EU QUASE NÃO CONSIGO PARAR! EU IA TE MATAR, SEU DOIDO. _Continuo gritando, de raiva e de nervoso.

Ele me agarra e me beija. Como sempre eu tento resistir, mas não consigo. Edu é meu ponto fraco. Nunca irei conseguir resistir a ele.

Conversamos alguns minutos ali mesmo na estrada. Ele me pergunta porque saí correndo e eu lhe garanto que não estava com ciúmes. Ele me diz que estava morrendo de saudades, me garante que nunca teve nada com Luana e que eles conversaram, que ela contou coisas horríveis que o pai a obrigava fazer. Conto que o pai dela me procurou e as coisas que ele me disse. Por fim ele me promete que irá me ligar assim que aquele bendito jantar com a família dela acabar.

Nos abraçamos e nos beijamos ali por mais alguns minutos, então eu sigo para casa.

*****

Naquela noite apesar da ansiedade que estava para me encontrar com Edu, ele disse que ficou um clima muito pesado depois do jantar entre Luana e o pai dela. E que ele se sentia muito cansado para ir embora, então resolveu dormir na fazenda.

Fiquei inquieta a noite toda, o pouco que consegui dormir, tive um pesadelo horrível, com o pai de Luana, aquele homem sombrio sequestrava minha filha. Acordei ainda de madrugada e não consegui mais pregar o olho.

Aquela sensação de angústia no peito, que senti anos atrás, antes de Edu e eu sermos separados daquele jeito, volta e isso faz eu me sentir ainda pior.

Por conta dessa angústia e do pesadelo que tive, resolvi que a partir de hoje, eu mesma vou levar e buscar meus filhos na escola.

Eduardo vai começar a investigar os crimes daquele monstro, que se diz pai e ele pode fazer alguma coisa contra nossos filhos por vingança. Melhor nos precavermos.

Chamo as crianças no horário de sempre e desço para a cozinha.

- Bom dia mãe.

- Bom dia filha. Que carinha é essa? _Ela pergunta.

Sem Você Eu Não Vivi Onde histórias criam vida. Descubra agora