CAPÍTULO IV

678 41 2
                                    

Valentina olha pela vitrine e se entristece, voltando a limpar as mesas.
K- bom, se me der licença- ela se levanta- voltemos ao trablho.
M- claro!
K- bom, já está ficando tarde, eu preciso ir pra casa. Eei?- chama o auxiliar de limpeza - seca esse chão, por favor!
Xx- sim, chefe! -ele sorri
Karol pega o cachecol e sai para as bancadas.
- Estou indo agora, Valu. Vai também?- ela pergunta.
V- não, eu ainda tenho algumas coisas pra fazer- ela sorri.
K- Aah, claro. Bom, Até mais! Boa noite- ela se despede e sai. [•••]
- Senhor Pasquarelli, não se atrase amanhã.- diz o chefe saindo.
R- sim, senhor- diz cansado, pegando as chaves do carro.
Ao sair na porta, se assusta com um grito. Uma voz familiar.
- RUGGERO!- era uma mulher. Na verdade, uma prima que ele já tinha tido relações.
- Mellany!- ele finge felicidade.
M- Oi?! Como você está!? Quanto tempo né?- ela vai se aproximando.
R- é mas sabe o que é, eu estou atrasado e preciso ir pra casa, mama está esperando.- ele vai abrindo a porta do carro.
M- acho que vai chover, será que pode me dar uma carona?- diz com cara de cínica.
R- aaa sabe que... Ok! entra aí.- ele revira os olhos e abre a outra porta.
Rapidamente ela entra, e ajeita o decote dela, abrindo - o mais.
Ruggero começa a dirigir, até que ela começa a provocar mais.
R- aa.. da pra se cobrir? tá frio, não é?- ele sorri sem graça.
M- engraçado, eu tô morrendo de calor!- ela tira o casaco e começa a deslizar sua mão sobre o peitoral dele.
 R- ah, por favor. Eu tô dirigindo, Mellany.
M- antigamente você não me rejeitava em nenhum instante.
R- éramos jovens, inconsequentes.
M- que tal aproveitar um pouco dessa juventude?- ela aperta a perna dele que estava com o freio, e vira o volante para a calçada.- Agora não está mais ocupado, quer me dar atenção?- ela sorri e o beija desesperadamente.

Sonho RealOnde histórias criam vida. Descubra agora