Narração: Hellen
Quem conseguiu viver sem macho dos outros, estar aqui!
Saí do colégio em que estou terminando o ensino fundamental a distância, as provas desse mês já estão pagas!
Wallace ainda joga uma merreca na minha mão, talvez por pena ou consideração, porque sabe que eu não tenho de onde tirar um níquel e é com esse dinheiro dele que pago o meu aluguel e estou indo atrás do meu estudo.
Não quero depender de macho por muito tempo, por mais que Wallace não jogue na minha cara eu não acho legal isso e ele já tem as despesas dele e não é obrigado a arcar com nada meu, fui apenas uma aventura na vida dele.Fui andando até chegar em na favela, de repente surgiu um carro prestes a me atropelar sem aviso prévio, uma senhora que me puxou. Fui parar na calçada em questão de segundos. Quando cantou pneu pude ver quem era. A maior chifruda da favela.
- Tu viu? Presta atenção menina. -Disse a senhora que me ajudou.
Hellen: Obrigada tia!
Continuei caminhando. Deixa só, quando eu ver esse carro de bobeira na pista, faço questão de tacar uma cratera nos vidros num é a braba? Até encontrar uma mais braba. que ela!Antes mesmo d'eu entrar em casa bateram no portão que eu havia acabado de fechar.
Era Wallace.
Guerreiro: Coé, tá bem tu?
Hellen: Por quê?
Guerreiro: Deram o papo que tu quase foi atropelada.
Hellen: Nada de mais não, o pessoal que se assustou.
Guerreiro: Hum, tranquilo.
Ele meteu o pé de moto. Em outros tempos eu faria o inferno falando em quem quis me atropelar mas para não ter motivos dele voltar a ter intimidades, prefiro ficar calada como se nada tivesse acontecido.
Ajeitei minha casinha e fiquei a vontade só de camisola.Mulher maluca, só de raiva a minha vontade era de foder Wallace todinho e ainda mandar foto no n° dela, essa Cornelia.
Deixou de me comer mas come trocentas por aí a fora, eu era apenas +1, ô galhuda!:: Bora, se arruma logo. Vou passar aí daqui há 10m. -Adry
Não pensei duas vezes, me arrumei rapidinho. Hoje vamos ao Vidigal na casa da minha tia.
(...)Meu povo é muito animado, minhas primas compraram cerveja à beça e ficamos na laje da minha tia, ouvindo funk.
- E você Hellen, já arrumou um namorado? -Perguntou minha tia.
Hellen: Ainda não tia, tô a procura.
- Vem morar aqui com a gente, sabe que você é bem vinda né?
Hellen: Obrigada tia, quem sabe um dia. -Digo sorrindo- Quero saber quem vai me levar no bar da laje.
- Jhenifer não sai de lá, eu hem caro à beça sou mais a minha laje.
Adry: Sua laje é top tia, prefiro também. -Diz, a embrasada.
Hellen: Tá chapadinha já né?
Jhenifer: Monas, semana que vem tem uma festa aqui e quero que vocês venham.
Adry: Já tô! Vou quebrar tudo.
Hellen: Nem sei, num tô pra festas não.
Adry: Começou! Fala pra ela tia, dar um chá de semancol porque estar amarrada num bode perigoso.
- Para com isso Adryane, deixa ela; o que houve minha filha?
Hellen: Mentira dela tia, é que ela gosta de me xoxar mesmo.Fui num bar com a minha prima comprar mais cracudinha; cada homem gato que se passa, até os moto táxis com excessão de uns, são gatinhos.
Jhenifer: Ai feio Hellen, seu gosto é diferente do meu prima.
Hellen: Dizem mesmo que meu gosto é diferente. -Digo sorrindo- Tenho mesmo gostos peculiares? -Brinquei.Bebemos até tarde! Na ida embora pegamos um moto táxi para descer. Gostei da favela, fiquei tentada a voltar mais vezes.
Adry no metrô perturbando os gringos, dando uma de bilíngüe, eu morrendo de rir. Ela bêbada é a melhor!!
Hellen: Para com isso doida.
Adry: Esses que você tem que pegar cara, num é aqueles tralhas não.
Hellen: Ih, começa não, bora já chegou.
Adry: Good bye baby boy!Fui chegar em casa exausta, também tomei um banho e me deitei. Sair é bom mas cansa... Nada melhor que a nossa caminha, nosso lar.
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Amada Amante🔥❥ CONCLUÍDA
Подростковая литератураE de repente o encontro de desconhecidos é o começo de uma louca aventura, um romance proibido. Dois seres descarados e sem juízo vivendo na contramão do pseudo-amor, se amando sem nenhum pudor, amantes incendiados por uma paixão ardente, avassalado...