Narração: Hellen
Me contorci de dor ao me mexer na maca, da cintura pra baixo doía, pelve, uma cólica inigualável e o meu corpo estava pelando provavelmente febril.
Hellen: Oi, me ajuda aqui... -Falo com dificuldade, gemendo.
— O que está você sentindo?
Hellen: Muita cólica, estou com febre não sei...
Ela aferiu a minha pressão, temperatura e retirou as embalagem do soro vazia do suporte.
— É que está expulsando o resto de placa. Você fez algum tipo de aborto? —Perguntou baixinho.
Hellen: EU NÃO! Eu fui atropelada. -Exclamei- Peraí, eu estava grávida?
— Desculpe a pergunta porque te deixaram aqui sem cuidados, e é costume de aborto isso.
Hellen: Não. -Digo sem dá muita importancia- Eu o perdi? -Pergunto já chorando.
— Infelizmente sim.
Hellen: Chama a minha tia por favor!Quando eu dei por mim notei que eu estava de fralda e sentia ardor pelo corpo, provavelmente machucados.
Ao ver a minha tia eu caí num choro constante...
Mara: Calma minha linda...não chore.
Hellen: Eu estava grávida, ela matou o meu bebê tia, eu mal pude conhecer... -Me lamento com uma dor enorme no peito.
Mara: Sério? Não creio nisso....
— Como se sente mocinha? —Perguntou a doutora.
Hellen: Destruída. -Respondo seca- Não sinto nada.
— Entendi mas a senhora ficará por aqui mais alguns dias ainda ok. —Dizia ao me examinar- Não foi preciso curetagem, ainda sente alguma coisa?
Hellen: Eu quero ir embora...
Quando eu menos esperava já estava me desabando em lágrimas.Corna! Infeliz, Cornelia maldita!
Ela não podia ter feito isso, ela tirou algo que era pra ser meu, ninguém tinha o direito de me tirar assim, independentemente de qualquer coisa. Talvez eu não queria ser mãe tão cedo e por isso eu me previnia mas aconteceu, e como eu queria esse bebê, ele já estava dentro de mim, ele era meu. Exclusivamente meu. Era o meu mais novo companheiro(a), independe da situação eu ia amar essa criança... E ela tirou de mim. Eu quero morrer!!!Minha tia ficou comigo e me dando total suporte. Na minha mente não entrava que Leandra havia arrancando brutalmente de mim algo que era meu por direito...
Hellen: Tia, a senhora notou alguma diferença em mim, barriga, seios?
Mara: Nenhuma, talvez você estava de poucas semanas, seis a nove...
Hellen: Mais eu tomava injeção só dessa última vez eu dei mole e atrasei alguns dias e a tolerância é de um dia. -Confesso explicando-a; mal de verdade.
Mara: Você sabia que podia engravidar, agora é seguir em frente, talvez você não entenda mais foi um livramento.
Hellen: Ai tia,não fala assim. -Digo embarcando num choro.Minha tia saiu e Adryane entrou.
Adry: Vim escondido; como você está meu amor?
Hellen: Péssima.
Adry: Eu já passei por isso e sei como é, é horrível mas pense pelo lado bom você se livrou de um baita inferno eterno.
Hellen: Não tem uma forma de pensar que seja boa Adryane, não importa o iria acontecer era nosso esse bebê e não tem justificativa.
Adry: Não era a hora, não era pra ser de quem era.
Hellen: Não interessa, de qualquer maneira era meu Adryane. -Rebato me aborrecendo já.
Adry: Eu sei, vai ficar tudo bem mas agora eu vou embora tá, amanhã eu trago suas coisas.
Hellen: Tá bom prima, obrigado.Hoje eu posso dizer que é o pior dia da minha vida! Eu nunca me imaginei nessa situação aonde eu seria vitima de tamanha atrocidade; uma mulher que não tem escrúpulos, não tem sanidade mental, um pingo de compaixão e age covardemente contra os outros ao invés de bater de frente com o problema.
Eu nunca na minha vida iria contra uma pessoa assim dessa maneira, as pessoas merecem um susto sim mas não com tanta intensidade de maldade.
O que eu vivo eu não desejo para ninguém. Cega é a que inveja una vida dessa; o infeliz e mal sabe o que estar a lhe esperar.
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Amada Amante🔥❥ CONCLUÍDA
Подростковая литератураE de repente o encontro de desconhecidos é o começo de uma louca aventura, um romance proibido. Dois seres descarados e sem juízo vivendo na contramão do pseudo-amor, se amando sem nenhum pudor, amantes incendiados por uma paixão ardente, avassalado...