E de repente o encontro de desconhecidos é o começo de uma louca aventura, um romance proibido. Dois seres descarados e sem juízo vivendo na contramão do pseudo-amor, se amando sem nenhum pudor, amantes incendiados por uma paixão ardente, avassalado...
Meu coração gritava: SIM. EU ACEITO! mas meu subconsciente dizia; NÃO...
Eu e o Sandro temos uma conexão tão forte, uma ligação que faz com que a minha vida sem ele parece não haver tanto sentido mas também existe uma grande barreira, parecendo que nosso futuro não é junto...não sei. É estranho. Eu o amo, isso é fato mas eu queria que ele fosse de verdade e que fosse sincero, que tivéssemos sim um novo recomeço de verdade, ele doutrinado a fazer coisas certas, não precisa ser perfeito porque NINGUÉM é mas que fosse coerente e racional em suas atitudes, fosse firme e desse o devido valor. Só isso. Ele é um karma, eu sei!
Eu estava nervosa querendo ligar pra ele mas estava completamente indecisa da minha resposta; talvez eu não o mereça... Panhei um dos cupcake com muita dó de comer e mordi com vontade, fui na lua!!! Senti uma dor de dente tremenda, eu tinha acabado de morder algo bem resistente e quando olhei estava lá uma aliança. Mesmo com a dor desgraçada que senti, eu não conseguia sentir raiva dele. ELE É D+++. Eu não aguento não, ele sempre vence, e eu destestava ter que admitir isso...
Ali tinha acabado as minhas dúvidas... Eu sempre vou preferir mil vezes me arrepender de algo que fiz, que até fiz errado do que se lamentar por não saber como seria se tivesse feito. Talvez, seja uma portunidade que teria 80% de chance de dar certo, ou 100% errado. SIM. EU ACEITO AMOR! A gente faz tanto doce pra se render assim no primeiro golpe baixo do canalha. Me julguem. Pas!
Disquei no celular dele e só dava caixa postal. Olhei o WhatsApp e nem visto tinha, eu odeio quando ele tira isso. Liguei também e nada de me atender. Deixei pra lá, depois eu vou aonde eu o encontraria. Fui atrás das crianças e eles estavam assistindo vídeo, bem quietinhos por mais incrível que pareça. Meu coração estava tão acelerado, acho que pela emoção da surpresa tão simples mas tão encantandora, e também pela dor de quase perder o dente. Eu estava numa crise hilária de ansiedade, eu queria era falar com o meu amor, com meu futuro marido; agora a história de viajar pra esses paises de guerra, viver debaixo de transação... Não sei não. Eu não quero me envolver, mesmo que já esteja envolvida. Oh dúvida! Pra ser sincera eu gostaria que ele se desprendece de tudo isso, largasse o tráfico, ele está ciente de que ele só terá dois caminhos e não tem outro país certo que o imunize disso, uma hora há de acontecer aqui ou em qualquer outro lugar. Eu espero que ele acorde antes que o pior aconteça, eu espero de coração mesmo.
Status — R❤A Minhas vidas 💕
1Coríntios 13:4-7 Será searespostaéSIMM??
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Meu WhatsApp não parou um segundo mas msg de quem eu realmente queria não tinha, que saco!
Yara me ligou dizendo estar no meu portão, fui até lá atender e ouvi a rajada bem próxima, entramos correndo. Hellen: Cruzes! PLENO FIM DE ANO CARALHO!!! -Berrei no quintal. Yara: Hellen, eles estão aqui na tua rua maluca. Hellen: Que se foda, bando de desgraçados. Yara: Ai menina, nem te conto... Mataram um gerente daqui e estão adoidado querendo saber quem é; cadê o Tinem? Me vi completamente enlouquecida. Hellen: É O QUÊ? QUE GERENTE? Yara: Calma! Teu boy num está aqui?! Hellen: Não, pelo amor de Deus Yara, não brinca com uma coisa dessa... Ele saiu de madrugada. Yara: Ai meu pai! Porchat está vendo se tem notícias. Eu comecei a suar frio, me deu um frio na barriga fodido. Hellen: Não é possível!!! De novo não. -Digo tentando ligar pra ele- Atende pelo amor de Deus homi. Yara: Calma amiga, não se precipita... Aqui tem gerente a dar com pau. Hellen: Eu vou atrás dele, não dá pra eu ficar aqui assim. Yara: Hellen, se acalma! Vai aonde com a bala comendo? Hellen: Não dá!!! -Confesso chorando, muito nerbosa- Eu já perdi um, outro eu não aceito em hipótese alguma, EU NÃO ACEITO! -Replico.
Deixei as crianças com ela e saí de moto a fora, na pista debaixo de tiro, completamente desorientada atrás do meu marido. E que se foda o resto! Eu não posso o perder, se eu perder esse homem eu prefiro me perder primeiro.
Andei pela barreira todinha e nada, quando eu encontrava alguns traficantes não me deixavam nem parar a moto pra perguntar, só mandavam eu sair dali que eles estavam aplicando. Por sorte não ouviam-se tiros, e eu nem encontrava policiais, sei nem do que eu sou capaz de fazer se encontrar algum deles. Passei por uma parte aonde tinha um camburão e concertação de pessoas. Meu coração apertou de tal forma ao ver aquilo, desci doida da moto e fui andando. Um policial me barrou. — Pode passar aí não. Área restrita. Hellen: Não moço, eu só quero ver quem é por favor, meu mar...irmão sumiu. — Era vagabundo? Se era já era! Foi pros quintos. Hellen: COVARDE! EU VOU ENTRAR SIM. -Vocifero peitando-o; saí empurrando mas me seguraram com forte- Me solta! Senti um puxão no braço numa só, saí de perto deles sem nem olhar. Era o faz tudo do Sandro. — Tá maluca chefinha, faz isso não. Hellen: Por favor, fala que é mentira!!! Fala que não é ele. -Digo como em súplicas- Me responde!!! Ele não dizia nada, só cada vez mais me tirava de perto dos PM.
