Capítulo 13

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Pov. Day

Acordei e Carol estava me encarando. Ela estava linda, seus cabelos bagunçados, rosto amassado, mas mesmo assim me causava arrepios, eu nunca senti nada assim por ninguém.

- Por que está me olhando? - perguntei sem graça.

- Estou apenas lhe admirando. Dormiu bem?

- Sim. É inacreditável acordar com uma mulher dessas ao meu lado. - sorri.

- Boba. - riu e me deu um selinho. - Vou tomar banho, estou com calor. - levantou. Realmente, diferente dos outros dias hoje estavam muito quente.

- Ok, baby. - peguei meu celular e tinha mensagem do meu pai.

Mensagem on:

Pai: Sei que deve estar de rolo com alguém, mas não esqueça das suas obrigações

Day: Obrigações? Trabalhar para pagar o colégio do SEU filho é um favor que faço a vocês e não minha obrigação

Pai: Que seja. Seu irmão conta com sua ajuda, filha

Day: Então se não quer que ele dependa da "minha obrigação" manda ele trabalhar

Pai: Já conversamos sobre isso. Você mesma disse que era melhor ele focar somente nos estudos

Day: Não sei se você percebeu, mas ele tem apenas sorte em tirar notas boas na escola porque está sempre saindo com os amigos, ele não para em casa e sempre volta tarde. Sendo que Vitão está em casa se matando para estudar

Pai: Inteligência não é questão de sorte

Day: Foi sorte dele eu estar disposta a pagar uma escola boa

Pai: Mas não compare os dois. Vitão é irresponsável e seu protegido

Day: Vamos ver se vai continuar falando assim se eu tirar seu filho daquela escola e matricular meu protegido

Mensagem off.

Ele apenas visualizou e não respondeu. Eu estava tão irritada que nem percebi que Carol estava em pé me encarando.

- O que aconteceu? - perguntou ainda de pé encostada na porta.

- Puta que pariu. - falei assim que a olhei, ela estava com um shorts muito curto. Senti cada pelo do meu corpo se arrepiar.

- Não quero esses palavrões feios na minha casa, Dayane. - falou me tirando do transe. - Por que falou isso?

- Se incomoda de colocar um shorts mais comprido ou sei lá? - perguntei sem graça e vi um sorriso divertido nascer em seu rosto.

- É porque esse te deixa com pensamentos impuros, Day? - falou se aproximando. - Tem vontade de sentir? - se deitou em cima de mim. - Você pode, eu deixo. - sussurrou no meu ouvido.

- Você me deixa toda errada, Carol. - ela apenas riu e me puxou para um beijo intenso, a velocidade foi aumentando e o desejo também. Ela colocou as mãos em meus cabelos e não perdi tempo em colocar as minhas em sua bunda. Quando ela colocou a mão por dentro da minha camisa e começou a arranhar percebi o que estava prestes a acontecer. Eu não podia fazer isso com ela agora, ela só fez com uma pessoa e isso mostra que é algo importante para ela. - Não, baby. - parei e tirei sua mão de dentro da minha camisa.

- O que foi? - continuou em cima de mim.

- Nada, apenas não quero que sua segunda vez seja apenas com uma ficante ou sei lá. Sei que isso é importante para você.

A minha maior riqueza - DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora