Capítulo 33

2.8K 240 22
                                    

Pov. Day

Acordei com Carol derrubando tudo e logo depois jogando algo na parede.

- Calma, o que aconteceu? - perguntei pegando o shampoo do chão e levando até o banheiro.

- Desculpa. - começou a chorar. - Só estou com medo de contar a verdade para minha mãe, vamos almoçar lá.

- Não precisa contar se não estiver pronta, juro que vou entender.

- Preciso sim. - me abraçou. - Eu odeio sentir isso, tenho raiva dela.

- Estou aqui por você. - fiz carinho em seus cachos. - Vou me arrumar.

- Tudo bem. - limpou seu rosto. - Vou ligar para Arthur e avisar sobre o almoço.

- Chegou mensagem dele agora pouco, ele está tomando café.

- Nossa, nem chamou a gente. - disse chateada.

- Vai lá rápido antes que ele suba de novo. - ela assentiu saindo do quarto.

Fui até o celular dela e o peguei, sei que é muito errado, mas é por uma boa causa.

Mensagem on:

Carol: Heyy Bruno???

Bruno: Oie miga

Carol: Aqui é a Day

Bruno: A Carol está bem???

Carol: Calma, está sim

Bruno: Ufa kkkk

Carol: Estamos em Curitiba. Vamos almoçar na casa da Rose, mas algo me diz que não vai ser um bom almoço

Bruno: Sinto muito, mas com certeza não

Carol: Podemos ir aí te visitar caso algo de errado? Sei que deixará Carol mais animada

Bruno: Claro! Podem sim

Carol: Mesmo que a conversa de certo vou levar ela aí

Bruno: Estarei esperando

Mensagem off.

Apaguei todas as mensagens rapidamente e deixei no mesmo lugar que estava. Carol logo subiu com a boca suja de chocolate.

- Agora entendi o porquê dele ter acordado tão cedo. O bolo daqui é uma delícia. - riu. - Alguém me ligou?

- Não, por quê? - ela pegou seu celular.

- É que ele não estava como eu deixei. - semicerrou os olhos.

- Lembro que ele estava aí sim.

- Estava, mas deixei ele reto e não na diagonal.

- E tem diferença? - me aproximei de seu rosto e lambi o chocolate em seus lábios. - Esse bolo deve estar uma delícia mesmo. Só virei o celular para ver às horas, baby.

- Tudo bem. Sabe que não precisa desconfiar de nada, não é? - assenti.

- Eu sei e digo o mesmo para você. - dei um selinho nela enquanto trocávamos de roupa.

- Estão prontas meninas? - Arthur perguntou batendo na porta do quarto.

- Espero que não. - falei olhando para Carol que estava sem camisa.

- Boba! - riu pegando uma camisa. - Vamos aonde? - perguntou abrindo a porta e Arthur estava com seu sorriso radiante de sempre.

- Conhecer a cidade. Acha que vim só para fingir que sou seu namorado? - riu.

A minha maior riqueza - DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora